O Mero é um peixe de grande porte que habita águas tropicais e subtropicais do Atlântico e do Pacífico. Com um corpo robusto e arredondado, pode alcançar até 2 metros de comprimento e pesar mais de 300 kg. É um peixe bastante apreciado na culinária, mas infelizmente está ameaçado de extinção.
O Mero é encontrado em recifes de corais e formações rochosas submarinas, geralmente em profundidades de 30 a 200 metros. Sua alimentação é composta principalmente de crustáceos e outros peixes menores. Por ser uma espécie de crescimento lento e reprodução tardia, sua captura excessiva tem impactado negativamente sua população.
Por esse motivo, diversas medidas de conservação têm sido adotadas em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, a pesca do Mero é proibida desde 2002. Além disso, diversas áreas marinhas protegidas foram criadas para preservar o habitat natural do peixe e promover sua recuperação populacional.
Apesar de ser um peixe bastante valorizado na culinária, o consumo de Mero deve ser feito com moderação e de maneira sustentável. É importante optar por peixes provenientes de criadouros e pescarias certificadas, que garantem a procedência e a qualidade do produto.
Além disso, é fundamental conscientizar a população sobre a importância da conservação dos ecossistemas marinhos e da diversidade de espécies que habitam esses ambientes. A preservação do Mero e de outras espécies ameaçadas é fundamental para a manutenção do equilíbrio ecológico dos oceanos e para garantir a subsistência de comunidades inteiras que dependem da pesca como atividade econômica.
O “Mero”, popularmente conhecido como o “Gigante dos Mares”, é um peixe encontrado nas águas do litoral norte de Santa Catarina. Este animal marinho tem a capacidade de atingir até 3 metros de comprimento e pesar cerca de 300kg. Infelizmente, a espécie está ameaçada de extinção devido à pesca excessiva e à degradação do seu habitat natural. É necessário adotar medidas de conservação para preservar o Mero e garantir sua sobrevivência.
O projeto Meros Brasil tem como objetivo preservar a espécie no país, e os pesquisadores envolvidos no projeto destacam que os Meros são animais amistosos que não atacam. Eles se alimentam principalmente de peixes, caranguejos, siris e polvos. Anualmente, entre dezembro e março, os Meros formam agregações reprodutivas em cardumes.
Em 2013, na cidade de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, foi avistado o maior agregado reprodutivo da espécie no país, com a presença de 50 Meros em um único dia. Na temporada atual, que ocorre no mesmo período do ano, já foram encontrados 36 exemplares da espécie. Esses registros reforçam a importância da preservação e conservação desses animais marinhos.
*Com informações do G1, projeto Meros Brasil e Wikipédia.