O fim de tarde desta quarta-feira foi marcado por tensão nas ruas da Zona Leste de São Paulo, onde um motorista de ônibus foi feito refém nas proximidades da estação Corinthians-Itaquera, ponto de grande circulação entre o Metrô e a CPTM. O caso mobilizou rapidamente forças policiais e unidades de elite da segurança pública.
Pontos Principais:
A ocorrência foi registrada por volta das 17h40, quando a Polícia Militar foi acionada para intervir em um incidente envolvendo um ônibus parado na Avenida Doutor Luís Ayres. O veículo não transportava passageiros no momento do ataque. O agressor, de acordo com informações iniciais da PM, seria um ex-funcionário da viação responsável pela linha.
A situação despertou preocupação nas autoridades, que determinaram o envio imediato do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). A movimentação policial e a ameaça de violência fizeram com que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditasse completamente o trecho no sentido Centro da Avenida Doutor Luís Ayres, na altura do cruzamento com a Avenida Professor Engenheiro Ardevan Machado.
Segundo as autoridades, o homem manteve o motorista sob ameaça com uma faca. A motivação ainda não foi oficialmente confirmada, mas o fato de o suspeito já ter trabalhado na empresa levanta a possibilidade de descontentamento profissional como fator agravante.
O bloqueio da via provocou impactos diretos no trânsito da região, que já costuma registrar lentidão em horários de pico. Motoristas foram orientados a evitar o entorno e buscar rotas alternativas enquanto as equipes de segurança mantinham o controle da situação e iniciavam negociações.
Imagens do local foram divulgadas e mostram o ônibus parado, isolado por viaturas e agentes da PM. Até o momento, não há confirmação de feridos, e o estado de saúde do motorista não foi informado oficialmente. A atuação do Gate indica que as tratativas para resolução do caso exigem cautela.
A reportagem do g1 destacou que o caso está em atualização, o que indica que novas informações podem surgir nas próximas horas. A identidade do agressor não foi divulgada até o momento, tampouco detalhes sobre seu histórico com a empresa.
Fonte: G1.