A pandemia do novo coronavírus está cada vez mais se alastrando pelo mundo e, juntamente ao vírus, o medo e a incerteza sobre suas reais causas e como o mesmo se desenvolveu vem em conjunto.
Mas no meio de todos esses questionamentos, várias teorias da conspiração sobre o Covid-19 estão surgindo e algumas ganhando muita força. Mas será que as mesmas têm força e fatos para serem confirmadas?
Durante o surto do SARS-CoV-2 (como é chamado o novo coronavírus), as principais teorias da conspiração que surgiram falam sobre com a origem do vírus. E em todas elas, a China está no centro.
Em uma dos boatos que vem causando um furdunço nas redes sociais, a China hipoteticamente teria criado o vírus em laboratório para que o mesmo pudesse se alastrar pelos países a fora, quebrar economias e assim poder comprar diversas ações nas bolsas de valores de outras nações, podendo ficar cada vez mais rica.
Também existe uma teoria aonde os chineses teriam modificado o vírus para que sua propagação fosse cada vez mais rápida e, assim que o coronavírus atingisse o mundo inteiro, eles iriam disponibilizar as vacinas para poderem lucrar com as mesmas.
Se você é uma dessas pessoas que acredita astutamente em teorias da conspiração, sentimos em lhe informar, mas essas teorias que se propagaram nas redes sociais não passam de meros boatos gerados na internet.
E como pode se ter tanta certeza de que o vírus não foi criado em laboratório? Uma pesquisa realizada por universidades americanas, australianas e britânicas podem confirmar isso.
De acordo com a pesquisa realizada, ficou comprovado que o coronavírus (que já existia anteriormente) foi evoluindo de forma natural, sem interferência humana. Ainda de acordo com o que foi pesquisado, o vírus ao se ligar a célula sugere que ele é resultado de seleção natural.
A pesquisa aponta que a estrutura molecular do Covid-19 é muito diferente das outras doenças do mesmo grupo, porém, apresenta semelhança com vírus conhecidos que afetam morcegos e pangolins.
Uma das possibilidades que foram levantadas também foi que o vírus tenha evoluído em alguma espécie de animal (não identificado) e que tenha sido transferido para o organismo humano.
*Com informações da Nature e Exame.