Você lembra do Fiat Brava? Já faz 20 anos que ele chegou no Brasil

Design autêntico, com linhas arrojadas e amplo espaço interno. Poderia ser a descrição de mais um novo modelo da Fiat. E quase é! Na verdade, trata-se do Brava, hatchback lançado em setembro de 1999, exatos vinte anos atrás, com o slogan “Pecado é não ter um”. Além do visual mais arredondado, exibia conjuntos óticos muito característicos do modelo, com faróis estreitos e lanternas traseiras divididas em três partes, uma ousadia tamanha até nos dias de hoje.
Publicado em Carros dia 3/10/2019 por Alan Corrêa

Quem gosta da história dos automóveis da Fiat certamente se lembra, ou até teve, um Brava que com seu visual diferenciado na época lançou tendência no mercado nacional.

Design autêntico, com linhas arrojadas e amplo espaço interno. Poderia ser a descrição de mais um novo modelo da Fiat. E quase é! Na verdade, trata-se do Brava, hatchback lançado em setembro de 1999, exatos vinte anos atrás, com o slogan “Pecado é não ter um”. Além do visual mais arredondado, exibia conjuntos óticos muito característicos do modelo, com faróis estreitos e lanternas traseiras divididas em três partes, uma ousadia tamanha até nos dias de hoje.

Por dentro, o Brava também surpreendia. Com bom aproveitamento do espaço interno, o modelo tinha painel bem desenhado, com comandos de som e climatização incorporados, o que melhorava a ergonomia, garantindo mais conforto e ajudando até no prazer ao dirigir.

Em relação aos equipamentos, o Brava era bem servido para a época. A versão de entrada SX trazia de série direção hidráulica, regulagem de altura do volante, ajuste elétrico dos faróis e limpador traseiro. A configuração de topo ELX ainda incluía ar-condicionado automático, vidros elétricos dianteiros, sistema de som com toca-fitas e imobilizador. Os principais opcionais eram os air bags frontais e laterais, faróis auxiliares, toca-CD, alarme e rodas de liga leve.

Inovação desde a compra

A inovação acompanhava o Brava já no momento da compra, pois foi o primeiro Fiat brasileiro a ser vendido na internet, passo importante para as relações com o cliente. O preço e custo beneficio também eram bons atrativos do modelo, que recebia o motor de 1,6 litro e 16 válvulas do Palio, que rendia 106 cv de potência e 15,1 kgfm de torque.

No ano seguinte, o hatch ganhava uma versão esportiva HGT, inaugurando essa sigla entre os Fiat no país. Um Brava mais “bravo”, com propulsor 1.8 de 132 cv e 16,7 kgfm. Outros diferenciais eram defletor traseiro, rodas de 15 polegadas e interior revestido de tecido especial. O Brava HGT ainda contava com suspensão recalibrada, mais firme, para melhor comportamento dinâmico.

Brava HGT
Brava HGT
Brava HGT
Brava HGT

Em 2001, era a vez de o Fiat Brava receber o motor 1.6 Corsa Lunga (“curso longo” em italiano), em referência ao curso maior dos pistões em relação ao motor anterior. O propulsor tinha mais 0,3 kgfm de torque e melhor distribuição da potência por todas as faixas de operação, mantendo os 106 cv. Com isso, ele pedia menos trocas de marcha e tornava mais agradável a dirigibilidade. Junto ao novo motor vinham rodas de aro 15” na versão ELX e opcionais como bancos de couro e teto solar na HGT.

Fiat Brava ELX
Fiat Brava ELX
Fiat Brava ELX
Fiat Brava ELX

O modelo foi comercializado em vários países ao redor do mundo. Até no Japão, onde foi rebatizado de Bravissima, porque já havia outro modelo com o nome Brava por lá. Totalizando 43 mil unidades, o Fiat Brava foi produzido no Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG) até 2003. O Brava, na prática o hatch do Marea – um dos principais sedãs dos anos 2000 –, acabou abrindo caminho para o Stilo que, por sua vez, foi seguido do Bravo, que agora tem o espaço ocupado pelo Argo.