Por que a poluição do ar preocupa tanto os cientistas?

Atualmente estamos passando por uma grande pandemia do novo coronavírus que está matando milhões de pessoas no mundo inteiro. Porém, cientistas alertam que, estamos vivendo em um perigo há muito mais tempo, que é a poluição do ar.
Publicado por Alan Correa em Ciência dia 15/05/2020

Atualmente estamos passando por uma grande pandemia do novo coronavírus que está matando milhões de pessoas no mundo inteiro. Porém, cientistas alertam que, estamos vivendo em um perigo há muito mais tempo, que é a poluição do ar.

O índice de poluição do ar despencam principalmente em países que estão de quarentena. Com os métodos que foram adotados de não sair de casa sem necessidade, trouxe um aumento significativo de melhora do ar que respiramos, pois são menos pessoas na rua, menos lixos jogados na rua, menos gases poluentes de carros, caminhões e ônibus entre outros.

Segundo pesquisas e estudos, o maior vilão em relação à poluição é a queima de combustíveis fosseis.  Em um artigo que foi publicado no Cardiovascular Research, um grupo de pesquisadores europeus, destacou o número de mortes que foi causada pela poluição do ar a cada ano que passa. Segundo o grupo, aproximadamente 8,8 milhões de pessoas morrem anualmente pela má qualidade do ar, que pode causar câncer pulmonar, doenças cardíacas e infecções respiratórias.

O índice de poluição do ar despencam principalmente em países que estão de quarentena
O índice de poluição do ar despencam principalmente em países que estão de quarentena

Estudos e comparações

Os cientistas chegaram a fazer uma comparação de dados com outras crises fortes de saúde que também recebem muita atenção. Ao utilizar os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o estudo foi feito paralelamente à alguns fatores como HIV, doenças transmitidas por vetores (insetos ou animais, como mosquito e ratos) e tabagismo. Algumas enfermidades propagadas por esses vetores com dengue e malária por exemplo, matam cerca de 700 mil pessoas anualmente. No ano de 2018, o HIV foi responsável pela morte de 770 mil pessoas e por último, o tabagismo, leva cerca de 7,2 milhões de mortes por ano.

Segundo pesquisas e estudos, o maior vilão em relação à poluição é a queima de combustíveis fosseis
Segundo pesquisas e estudos, o maior vilão em relação à poluição é a queima de combustíveis fosseis

Além dos estudos comparativos, de acordo com a OMS, 91% da população mundial vive em lugares onde a qualidade do ar está muito abaixo do normal, ou seja, mais suscetíveis a doenças crônicas e complicações. Se fosse em um modo global, em uma estatística do ano de 2016, essa condição levaria aproximadamente 4,2 milhões de mortes prematuras anualmente.

Outros estudos estão sendo organizados em relação ao número de mortes e afetados sobre as doenças que mais acometem toda a população e sobre consequências de uma má poluição. Atualmente, estão estudado a melhora da qualidade do ar nos países de quarentena, e os resultados demostraram uma grande evolução.

Métodos da análise

O grupo de pesquisadores usou um modelo atmosférico, onde seria calculado a exposição mundial a partículas e a poluição por ozônio. Desta forma, os mesmos dados foram inseridos em um modelo de mortalidade globalizada, com o objetivo de medir a consequência da poluição do ar na mortalidade prematura que é especifica dessa pandemia e também no impacto da redução de expectativa de vida, onde vemos em gráficos, os principais itens de mortalidade e natalidade.

O grupo conseguiu diferenciar o impacto de diversos tipos de poluição, mostrando que o grande vilão é de combustíveis fósseis, com dito anteriormente. Essa indústria é uma das mais responsáveis pela crise no clima em que vivemos, então já era esperado que esse resultado fosse mostrado para nós.

O número de mortes que foi causada pela poluição do ar aumenta a cada ano que passa
O número de mortes que foi causada pela poluição do ar aumenta a cada ano que passa

O uso exacerbado da energia, usinas e veículos não tem limitação quando a questão é o lançamento de gases de efeito estufa, que faz com que o nosso planeta se aqueça. Além disso, são emitidos muitos lixos tóxicos, como por exemplo o ozônio e chumbo, que prejudicam muito a saúde humana. Entretanto, tentar convencer pessoas a usarem menos os carros e manterem as luzes apagadas não é algo muito fácil, mas seria essencial até mesmo para manter uma série de exercícios, sem precisar ficar saindo para todo o lugar de carro.

Os estudos em relação a esses números devem ser aprimorados cada vez mais, até porque quando relacionado a saúde, os dados são caracterizados incertos em algumas vezes. A questão é que, vivemos um cotidiano com poluições, lixos tóxicos e físicos, e isso nos faz começar a se preocupar com a nossa saúde, e tentar evitar ao máximo o que pudermos, como jogar lixo no lixo, procurar andar mais a pé, ao invés do carro e fazer a nossa parte como ser humano, para evitar que mais um problema acarrete em nossas vidas.

*Com informações do Olhardigital.