Governo anuncia pagamento retroativo do piso nacional da enfermagem

Em um discurso proferido durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quarta-feira (5) que o governo pagará o piso nacional da enfermagem com retroativo a partir de maio. Essa decisão foi tomada em consonância com a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e será implementada no setor público, garantindo as nove parcelas previstas para 2023.
Publicado em Trabalho dia 5/07/2023 por Alan Corrêa

Em um discurso proferido durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quarta-feira (5) que o governo pagará o piso nacional da enfermagem com retroativo a partir de maio. Essa decisão foi tomada em consonância com a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e será implementada no setor público, garantindo as nove parcelas previstas para 2023.

O presidente Lula também discursou no evento e confirmou o pagamento retroativo a partir do mês de maio. Foi em maio que o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, estabeleceu as diretrizes para o pagamento do piso aos profissionais que atuam no sistema de saúde de estados e municípios, seguindo os valores estipulados pelo governo federal.

Ministra da Saúde anuncia pagamento retroativo do piso nacional da enfermagem (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
Ministra da Saúde anuncia pagamento retroativo do piso nacional da enfermagem (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Lula destacou a importância do trabalho dos profissionais da enfermagem e argumentou que seus salários não podem ser considerados baixos. Ele ressaltou as tarefas vitais desempenhadas por esses profissionais, como auxiliar nas atividades de higiene pessoal, alimentação, administração de medicamentos, medição de pressão arterial e auxílio no uso do banheiro. O presidente enfatizou a necessidade de valorizar esses profissionais que realizam um trabalho essencial.

Durante uma entrevista a emissoras de rádio no programa “Bom dia, Ministra”, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, explicou que algumas falhas no texto da lei atrasaram o repasse dos valores para estados e municípios, mas afirmou que essas questões serão resolvidas em breve.

*Com informações da Agência Brasil.