Você já parou para pensar que existe uma forma inovadora e mais ecológica de fazer concreto? Ou seja, é uma maneira que não prejudicará tanto o meio ambiente e que da mesma forma, o concreto continuará muito útil em diversas construções.
Existem muitos avanços industriais e tecnológicos que estão criando novos métodos de produção de itens, ferramentas e outros aspectos que não irão impactar negativamente no nosso ambiente, trazendo então uma área mais preservada.
Vamos entender como isso funciona, mas primeiramente, que tal conhecer um pouco mais sobre o que é o concreto e pra que ele serve? Assim, será mais fácil de ligar todos os pontos e compreender como essa forma inovadora pode ajudar a nossa natureza e a nossa saúde.
O concreto é feito com pedra e areia para dar uma liga, e também com cimento e água, que juntos, servem para formar uma cola que irá deixar todas as partículas e aspectos do concreto juntos. Ele é utilizado em praticamente tudo, estradas, prédios, pontes e em tudo o que você imaginar.
O concreto é muito utilizado em toda parte, um dos materiais que mais são utilizados nessa produção é a agua. Com o aumento da população em cidades urbanas, cada vez mais nós iremos precisar da utilização de concreto.
Mas pensando bem, em que parte da produção é causado danos ao meio ambiente? Pra falar a verdade, o que causa danos a atmosfera é a produção do cimento, que é essencial na criação do concreto, servindo como uma espécie de cola.
Para que o concreto passe pelo processo de cura, muitos cientistas e pesquisadores acreditavam que o CO2 seria o ideal para deixa-lo com um tempo de duração maior ao invés da própria água.
A produção do cimento não é tão natural assim, eles são responsáveis por emitir cerca de 8% de gás carbônico na atmosférica, ou seja, e a segunda indústria que mais libera esse gás tão perigoso e prejudicial na nossa natureza.
O cimento é produzido pela queima de duas principais matérias, que é o calcário e a argila, esses então passam por esse processo no forno que chegam a elevadas temperaturas, que podem chegar a aproximadamente até 900°C.
Portanto podemos observar que essa produção acaba emitindo muito gás carbônico, e uma solução pode e já existe, que é a produção de um novo cimento, de forma que não emita muito CO2 e que utilize o mesmo para a produção e cura dos concretos.
É possível que a utilização de menos calcário e levada a um forno com uma temperatura mais baixa, possa reduzir a emissão de gás carbônico em até 30%, um valor significativo para o meio ambiente. Esse novo sistema visa a seguinte evolução: Durante a cura do concreto, acontece uma reação química com o cimento, quebrando o gás carbônico, e assim captando o calcário que é utilizado para a mistura do concreto.
Para deixar um pouco mais claro esse novo sistema passa a criar o concreto com o próprio CO2, de forma que ele fique mais durável, firme e com uma grande sustentabilidade. Além disso, o tempo de cura demoraria cerca de 24h e não 28 dias. Contudo, as pesquisas estão em andamento para criarem um concreto que ao invés de emitir CO2, capte o mesmo, que significa que haverá mais consumo desse gás do que a emissão, durante o período de produção do cimento.
Isso também significa que, combinar a redução das emissões durante a produção de cimento pode diminuir a emissão de gases em até 70%, ou seja, se alguma ponte ou infraestrutura feita com esse sistema inovador demolir, não haverá liberação de gases na atmosfera.
Existe ainda um preconceito para essas industrias em mudar a forma de utilização dos resíduos de carbono, pois é difícil quebrarem totalmente a forma como eles vem trabalhando a muitos e muitos anos, portanto esse projeto está sendo cada vez mais estudado para as novas empresas do ramo aceitarem e partirem por esse caminho mais ecológico.
A cura do concreto acontece com alguns restos gasosos de gás carbônico que se concentram em industrias que chegam a produzir alguns aspectos como o etanol ou até mesmo a amônia. Como não é possível captar esse CO2 em forma gasosa em uma obra por exemplo, as possibilidades seriam leva-los de forma sólida ou líquida. Portanto novas parcerias estão sendo formadas para oferecerem esses restos químicos que é tão importante na utilização da produção de concreto, deixando o carbono negativado.
Portanto, acontece inúmeras tentativas de mudança no meio desse ramo, pois será uma forma inovadora e muito mais ecológica, deixando estradas que são criadas captarem mais CO2 do que as árvores.