Elon Musk Anuncia Mudança Radical no X: Função de Bloqueio Será Eliminada

O magnata norte-americano Elon Musk fez um anúncio surpreendente, revelando sua intenção de abolir a função de bloqueio no X (anteriormente conhecido como Twitter), a plataforma de mídia social que está sob sua propriedade. A função de bloqueio permite que os usuários impeçam que determinados indivíduos vejam suas postagens ou enviem mensagens a eles.

“O recurso ‘bloquear’ será removido, exceto para as mensagens diretas (DMs)”, declarou Elon Musk na sexta-feira, referindo-se às conversas privadas entre os usuários da plataforma.

Originalmente concebida para restringir a interação entre contas específicas na rede, a função de bloqueio tem sido uma ferramenta vital para muitos usuários que buscam controlar sua experiência online.

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No entanto, a publicação de Musk desencadeou um acréscimo de comentários por parte dos utilizadores da plataforma, explorando como tal decisão poderia ter implicações negativas para o aplicativo.

“Se a capacidade de bloquear outros usuários for eliminada, o X poderá entrar em conflito com as políticas da App Store da Apple, bem como com a Play Store do Google. Isso poderia resultar na remoção do X dessas plataformas”, destacou um comentário adicionado pelos usuários, que acompanha a postagem do empresário.

Vale mencionar que “não existem políticas semelhantes para a versão do aplicativo em navegadores da web, contudo.”

Musk, que adquiriu o Twitter por um valor de US$ 44 bilhões em outubro de 2022 (equivalente a R$ 231,8 bilhões na cotação da época), e posteriormente o rebatizou como X, frequentemente justificou suas alterações na plataforma com base em seu desejo de ampliar a liberdade de expressão.

A plataforma de mídia social, utilizada globalmente por uma vasta gama de indivíduos, observou uma queda significativa em sua receita publicitária desde a aquisição pelo bilionário, em parte devido ao encorajamento de todas as formas de expressão, inclusive discursos de ódio, e à ressurgência de contas associadas a extremistas.

*Com informações do Agência Brasil.