Em breve será lançado um nova atualização do YouTube contendo dois termos de política, a de discurso de ódio e a política de assédio. Isso porque a plataforma do YouTube é uma rede aberta e com isso pessoas mal-intencionadas muitas das vezes ultrapassam dos limites.
Com base nisso, a CEO do YouTube escreveu uma carta aberta falando sobre a política de sua companhia em relação a conteúdos problemáticos e violação de direitos de dados.
O que Susan Wojcicki quer dizer em seu relato é que manter uma plataforma aberta como o YouTube é sinônimo de grandes oportunidades, pois muitos pessoas de sucesso hoje em dia só tiveram essa brecha graças a plataforma, eles não teriam tido a chance de se inserir num cenário midiático em um ambiente mais restrito.
Grandes estrelas como Simone Giertz e Molly Burke que possuem uma mesma ideia, estão gerenciando seu próprio negócio pela rede, além disso geram empregos para outras pessoas e consequentemente criam um valor econômico real nas próprias comunidades. Assim como milhares de outras pessoas.
Segundo um estudo da Universidade Ryerson, criadores de conteúdo do YouTube geraram 28 mil empregos de período integral, isso apenas no Canadá. Em todo o mundo, milhares de canais estão ganhando mais de 100 mil dólares por ano, um valor que continua subindo 40% ano a ano.
Tudo isso também ajuda no apoio na comunidade e pode unir pessoas que possuem o mesmo interesse. Um exemplo disso, são os canais específicos voltados para diversos temas que possibilita o público se identificar com tal situação, deste modo qualquer pessoa pode compartilhar sua história de vida e influenciar os demais usuários de modo positivo. E não é só isso, o YouTube ajuda muita gente a adquirir conhecimentos, tanto em um aprendizado teórico como prático.
Isso só é possível devido a plataforma ser uma rede aberta, onde qualquer pessoa pode publicar nela, caso outra pessoa determinaria quem pode compartilhar a própria história, e as vozes ouvidas na plataforma seriam semelhantes a outras que já têm destaque.
Mas manter uma plataforma dessa não é uma tarefa fácil, pode acontecer de conteúdo pouco comum vazarem por aí, gerando polêmica. Entretanto, a CEO Susan Wojcicki diz que tem como prioridade número um o gerenciamento das ações que tornam uma comunidade responsável, uma bom abordagem do conteúdo que está na plataforma protege tanto os usuários quanto os criadores de conteúdo das más publicações.
Mesmo tendo menos de 1% de conteúdo problemático no YouTube, o impacto gerado por isso é enorme, tanto no dano potencial dos usuários quanto na perda de confiança no modelo aberto da comunidade. É por isso que, o YouTube está investindo significativamente em equipes e nos sistemas de proteção.
Todos os conteúdo que viola as políticas do site foram renovados, assim como as políticas ficaram mais claras e efetivas para casos de pegadinhas e desafios, segurança infantil e discurso de ódio.
Além disso, o próprio Youtube recomenda ir atrás de vozes confiáveis quando está querendo saber sobre notícias e informações, especialmente quando se trata das últimas notícias.
Foram reduzido o compartilhamento de conteúdo que está no limite da conformidade de políticas do site.
E por último, foram estabelecidos critérios mais rigorosos para os canais que geram renda pela plataforma. Passando à ser recompensados apenas criadores qualificados e confiáveis. Nem todo conteúdo permitido no YouTube corresponderá ao que os anunciantes consideram adequado. E por isso foram criados novas fontes de receita para os criadores, como o Super Chat e os Clubes dos canais. Milhares de canais passaram a ganhar mais que o dobro da própria receita total no YouTube usando essas novas ferramentas, além da publicidade.
*Com informações da Proxxima, Youtube Creator Blog e Youtube Official Blog.