Aviões não tripuladas são o futuro da aviação militar

Os Estados Unidos da América sempre foram referência quando o assunto de poderio militar vem à tona. Com um investimento de 649 bilhões de dólares apenas em 2018 (investimento mundial foi de 1,82 trilhões de dólares), o poderio americano cada vez mais vem se reforçando e ficando cada vez mais inovador e tecnológico.
Publicado em Tecnologia dia 31/08/2019 por Alan Corrêa

Os Estados Unidos da América sempre foram referência quando o assunto de poderio militar vem à tona. Com um investimento de 649 bilhões de dólares apenas em 2018 (investimento mundial foi de 1,82 trilhões de dólares), o poderio americano cada vez mais vem se reforçando e ficando cada vez mais inovador e tecnológico.

Como a força aérea militar de maior dimensão e poderio bélico do planeta, os americanos sempre procuram uma inovação para surpreender algum possível rival em uma guerra. Então, por que não implantar a tecnologia de pilotagem autônoma para suas aeronaves?

Por que aviões autônomos?

À primeira vista, esta ideia pode soar um tanto quanto improvável e insegura, afinal, estamos falando de um avião com um poderio de fogo extremamente poderoso que será controlado não por um humano, mas sim por uma máquina!

Aviões com esta tecnologia já foram implementados na frota norte-americana, mas a principal novidade está não no modo de condução, mas sim como e quem irá pilotar as aeronaves.

ROBOpilot
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O número de baixas que podem vir a ocorrer durante uma eventual guerra ou até mesmo durante uma missão pode ser relativo, visto que um piloto humano tem chances praticamente nulas de sobreviver a uma queda de avião. Com os aviões autônomos, a perde será apenas mecânica, e não humana!

Geralmente os aviões que são fabricados com os joysticks, pedais e outros controles físicos ligados eletronicamente aos motores (fly-by-wire) recebem apenas atualizações menos agressivas na mecânica para se tornarem autônomos, sendo a maior mudança nos softwares apenas.

ROBOpilot em ação

ROBOpilot
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Com os aviões mais modernos, é simples de os torna-los autônomos. Mas e como fazer os aviões um pouco mais antigos que não comportam tal tecnologia se tornarem autônomos? Pode parecer impossível, certo? Não para os americanos…

Uma empresa chamada DZYNE Technologies Incorporated decidiu criar um robô que, através de sensores, um braço robótico, e um sistema próprio sistema de energia consegue tripular o avião e fazer com que o mesmo se torne autônomo, mesmo que a aeronave não possua tecnologia de fábrica para voar sozinha.

O robô ocupa a cabine inteira do avião, porém mesmo com seu tamanho que assusta a primeira vista, é de fácil remoção e pode fazer com que a aeronave possa novamente ser utilizada apenas por humanos apenas em alguns minutos.

O robô não está completamente pronto, mas no dia 9 de agosto foi realizado um teste com sucesso no estado de Utah, o que já é um grande avanço que pode representar a maior longevidade da poderosíssima frota militar aérea dos EUA.

*Com informações do Gizmodo e OGlobo e Robins Air Force Base.