Por Fusne.com

18/03/2023

Mario Molina ganha homenagem do Google. Buscador publicou um doodle ao mexicano em sua página inicial.

No Doodle deste domingo, é prestada homenagem ao químico mexicano Mario Molina, cujas contribuições incluem a descoberta de que os clorofluorocarbonetos (CFCs) têm o potencial de destruir a camada de ozônio da Terra e também a identificação do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida.

Mario Molina foi um químico mexicano que contribuiu significativamente para a compreensão da química atmosférica e seus efeitos na camada de ozônio.

Durante a década de 1970, Molina e seu colega Sherwood Rowland, na Universidade da Califórnia, Irvine, começaram a investigar a reatividade dos clorofluorocarbonetos (CFCs), que eram amplamente utilizados em aerossóis, refrigerantes e solventes industriais. Eles descobriram que os CFCs têm o potencial de destruir a camada de ozônio, uma camada protetora na atmosfera que absorve a radiação ultravioleta prejudicial do sol.

Essa descoberta pioneira levou Molina e Rowland a alertar a comunidade científica e o público em geral sobre os perigos dos CFCs para a camada de ozônio.

Em 1974, Molina e Rowland publicaram seu artigo seminal na revista científica Nature, alertando sobre o potencial destrutivo dos CFCs.

A partir desse trabalho, surgiu um grande debate científico e político sobre o uso de CFCs, levando à assinatura do Protocolo de Montreal em 1987, que previa a eliminação gradual dos CFCs.

Além de sua contribuição para a compreensão dos efeitos dos CFCs na camada de ozônio, Molina também desempenhou um papel importante na identificação do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Em 1986, ele foi agraciado com o Prêmio Nobel de Química, juntamente com Rowland e o químico Paul Crutzen, pelo seu trabalho pioneiro na química atmosférica.

Graças às descobertas científicas críticas do Dr. Molina, a camada de ozônio do planeta está em vias de se recuperar completamente nas próximas décadas! O Centro Mario Molina, um instituto líder de pesquisa no México, continua o seu trabalho para criar um mundo mais sustentável.

Infelizmente, Molina faleceu em 2020, deixando um legado duradouro na compreensão dos efeitos humanos sobre o meio ambiente e na necessidade de proteger a camada de ozônio e o clima global.

Sua contribuição na descoberta dos efeitos dos CFCs na camada de ozônio continua a influenciar a política e a indústria, e seu legado inspira a próxima geração de cientistas a trabalhar pela proteção do meio ambiente e do clima global.

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