Por Fusne.com
09/11/2022
Primeiramente, as preguiças são totalmente mal compreendidas. Foram marcadas por um nome que remete a um pecado e amaldiçoadas por seu estilo de vida langoroso, o qual muitos parecem acreditar não ter espaço entre os mais aptos na corrida acelerada pela sobrevivência.
A primeira descrição sobre as preguiças foram feitas pelo conquistador espanhol chamado Valdés, em sua enciclopédia do Novo Mundo.
Segundo ele, a preguiça é “o animal mais idiota que pode ser encontrado no mundo. Nunca vi um animal tão feio ou que possa ser mais inútil”.
Ainda segundo Valdés, ele ilustrou em seu livro a preguiça com um rosto muito semelhante ao dos humanos. O que de fato, pode realmente parecer bem provável, pois, as preguiças têm rostos notavelmente humanoides.
Segundo um estudo de dez anos, desenvolvido pela a zoóloga Lucy Cooke, foi possível compreender a estranha vida dos mamíferos mais lentos do mundo. E Lucy Cooke conta tudo em uma palestra TED realizada em novembro de 2018.
As preguiças levam uma vida mais frutífera, elas sobrevivem capturando e consumindo folhas imóveis, ao contrário por exemplo de um leopardo, que é capaz de correr de 0 a 18 metros em 3 segundos cravados, e se arrisca em brigas por comida, que muitas vezes acaba perdendo uma presa em cada nove para predadores mais maldosos, como as hienas.
Nós, os humanos, somos obcecados pela velocidade. Estar ocupado é um distintivo de honra, e conveniência supera qualidade na nossa busca pela rapidez. Nosso vício pela “vida expressa” está sufocando a nós e o planeta.
Preguiças têm vivido neste planeta, em uma forma ou outra, por mais de 40 milhões de anos. O segredo do sucesso delas é a sua natureza preguiçosa. Elas são ícones de economia de energia. É esse fato que deveríamos levar em conta em nossas vidas.