A Secretaria de Saúde do Estado (SES) reforça a importância da vacinação bivalente contra a COVID-19 para todas as pessoas. O Secretário de Saúde do Estado, Dr. Luizinho, enfatizou que “atualmente, a melhor forma de prevenir o vírus, incluindo a subvariante Ômicron EG.5.13, conhecida como Éris, é através da vacina bivalente, amplamente disponível nos postos de saúde dos 92 municípios do estado.”
O secretário fez um apelo à população para que compareça aos postos de saúde hoje, no Dia D de Multivacinação. Ele declarou: “Estamos convocando todas as crianças que ainda não receberam as doses da vacina no momento adequado a comparecerem às unidades de saúde para completar sua caderneta de vacinação. Além disso, a população em geral, especialmente as pessoas com mais de 60 anos, deve aproveitar a oportunidade para reforçar sua imunização contra a COVID-19.”
A cidade do Rio de Janeiro registrou o primeiro caso da nova linhagem da subvariante Ômicron, conhecida como Éris ou EG.5.11(23). O caso foi reportado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (CIEVS/SES-RJ) na noite da última quarta-feira, 30 de agosto, após confirmação pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente, de 46 anos, não havia recebido a dose de reforço da vacina bivalente contra a COVID-19. A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que todas as pessoas maiores de 12 anos recebam a dose de reforço, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron.
A Secretaria de Saúde do Estado (SES-RJ) informou que os dois casos mais recentes provavelmente foram de pessoas que contraíram a doença fora do Rio de Janeiro. Os casos envolvem uma paciente do sexo feminino, de 34 anos, e um bebê do sexo masculino, de um ano de idade. Ambos são membros da mesma família e começaram a apresentar sintomas da doença na segunda semana de agosto, nos dias 10 e 11. Eles desenvolveram febre e sintomas respiratórios cerca de uma semana após retornarem de uma viagem à Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Os sintomas apareceram inicialmente em um dos casos, com um quadro de resfriado de curta duração, quatro dias após o retorno da viagem.
As amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em comunicado, a UFRJ explicou que “o histórico recente de retorno de uma área com grande concentração de turistas internacionais de diversas origens, juntamente com o curto período de tempo para o início dos sintomas, sugere uma infecção importada, seguida de transmissão dentro do ambiente doméstico”. Ambos os pacientes estão se recuperando bem.
*Com informações da Agência Brasil.