A Globo confirmou oficialmente que a morte de Odete Roitman, interpretada por Débora Bloch, irá ao ar no dia 6 de outubro no remake de Vale Tudo, exibido diariamente às 21h15. O capítulo já é tratado como um marco da televisão brasileira, repetindo o impacto da versão original de 1988.
Pontos Principais:

A escolha da data movimentou os bastidores da emissora, que precisou reorganizar o calendário de lançamentos. A festa de estreia da novela Três Graças, prevista para a mesma semana, foi adiada em um dia. A decisão também levou em conta a final do reality Estrela da Casa, que dividiria a atenção do público com o episódio histórico.
Assim como há quase quatro décadas, o clássico mistério “quem matou Odete Roitman?” volta a ser pauta nacional. Mas, diferentemente do original, a autora Manuela Dias já havia adiantado que pretende alterar a identidade do assassino, criando expectativa em torno de um desfecho inédito.
A lista de possíveis culpados é extensa. Entre os nomes estão Marco Aurélio (Alexandre Nero), Heleninha (Paolla Oliveira), Celina (Malu Galli), Maria de Fátima (Bella Campos), Freitas (Luis Lobianco), César (Cauã Reymond), Raquel (Taís Araújo), Ivan (Renato Góes) e até Poliana (Matheus Nachtergaele). A diversidade de suspeitos amplia as especulações e fortalece a repercussão da trama.
Na versão exibida em 1988, a morte de Odete se transformou em um dos maiores fenômenos de audiência da história da teledramaturgia. Os autores Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères gravaram cinco finais diferentes para evitar vazamentos. O elenco só recebeu os roteiros momentos antes da gravação, e o público conheceu a resposta poucas horas depois.
O desfecho original revelou que Leila, vivida por Cássia Kis, foi a responsável pela morte. Movida pelo ciúme, ela acreditava estar atirando contra Maria de Fátima, personagem de Gloria Pires, após flagrar a traição da amiga com seu marido Marco Aurélio, interpretado por Reginaldo Faria. O engano mudou para sempre a vida de todos os personagens e ficou gravado na memória popular.
O remake, ao decidir mexer no destino da vilã, assume o risco de confrontar uma cena que se tornou símbolo da TV brasileira. Mas a proposta de Manuela Dias é exatamente reacender a discussão, desta vez adaptada ao contexto contemporâneo e às novas demandas da audiência.
O impacto também se traduz na estratégia de divulgação da Globo, que aposta no efeito multiplicador das redes sociais e nas rodas de conversa do público. O objetivo é repetir o fenômeno de engajamento que consagrou a trama original, mas agora em uma era de múltiplas telas.
A exibição da cena em horário nobre reforça a importância de Vale Tudo dentro da dramaturgia nacional. A novela tem mantido índices expressivos e consolidou-se como um dos maiores sucessos recentes da faixa das 21h15.
O público, por sua vez, já se mobiliza em apostas sobre o desfecho. A dúvida em torno de quem puxará o gatilho contra Odete reacende uma fórmula que, mesmo décadas depois, continua provando sua força dramática e seu apelo atemporal junto à audiência.
Fonte: Gshow