Com a popularização da internet, o primeiro passo dos banos foi oferecer serviços mais ágeis como o internet banking, onde não existem filas para fazer os serviços básicos, agora com o crescimento dos bancos digitais já é possível abrir conta bancaria online e pedir até um cartão de crédito com bom limite.
Na verdade, ninguém esta falando sobre a “reinvenção da roda” mas sim em como reutilizar e usar mais uma vez e mais uma todo o dinheiro que já circula na economia brasileira. Tudo começou com a percepção dos próprios bancos que conhecemos, os tradicionais banqueiros perceberam a oportunidade sobre o potencial mercado e as categorias de negócios envolvidos são os bancos tradicionais junto às credenciadoras de cartões, aglomerando alguns grandes varejistas, as famosas “fintechs” composta por gigantes de tecnologia, interessante não é mesmo.
O uso deste tipo de serviços só tem aumentado e está virando febre, por isso acaba levantando muitos questionamentos sobre a consistência do negócio e se os bancos digitais são realmente seguros, segundo especialistas do setor.
Para quem busca um cartão de crédito online, os principais meios que nós testamos no Fusne.com foram: Nubank, Neon e Pag!.
Foi estimado um número próximo a 11 milhões de novas contas abertas no início de 2019, mas os números são surpreendentes, uma matéria da revista Valor afirma que o número deve estar na casa dos 15 milhões, ou seja, é um crescimento realmente impressionante para o mercado. Os impressionantes números trazem em sua totalidade, segundo a revista, 56 empresas que prestam serviços financeiros que podem ser chamados de “nativas digitais” ou “bancos digitais”, oferecem desde serviços de bancos completos com investimentos; contas e serviços; cartões e pagamentos chegando a empresas de crédito.
Para termos uma ideia real do que esta acontecendo com este mercado, vamos aos números do economista Roberto Luís Troster, ex-chefe da equipe econômica Febraban (Federação Brasileira de Bancos), no período de 2014 a 2018:
Temos cinco bancos grandes no Brasil, que são Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Itaú que juntos somavam 72,3% dos clientes. Juntos novamente caíram para um total de 64,5% nestes cinco anos. Falando agora em uso de serviços, também houve uma queda considerável de operações, caindo de 77,3% para 69,9%.
Ainda afirma o economista que haviam duas políticas para aumentar a concentração bancária, porém elas foram completamente. Então beneficiar grandes bancos no começo da década passada e o de favorecer os bancos estatais a partir de 2016 deixou de ser prioridade. Ademais, a tecnologia chegou fortemente para todos, modificando praticamente todos os modelos de trabalho e de negócio pelo mundo.
O hoje famoso, Nubank, pode ser tomado como um clássico exemplo de que mesmo composto pelo banco no nome, é uma distribuidora de créditos aliada a uma instituição financeira. No seu modelo de negócios, o que se destaca não é o aglomerado de serviços ou produtos, o objetivo da marca é crescer o uso do cartão de crédito para assim consolidá-lo. O foco deles está no investimento para garantir a boa experiência do cliente, segundo seu diretor de políticas públicas da empresa, Bruno Magrani. Que ainda afirmou sobre o crescente desenvolvimento do “open banking”. Um tipo de banco de dados do cliente que fornecerá informações compartilhadas, trazendo ofertas de produtos e serviços com maior padronização aos nossos compatriotas. Ou seja, a marca acredita que a diferença acontecerá de maneira sólida e positiva para quem tiver o melhor atendimento, tanto acredita nisso que soma 9 milhões de clientes, entre cartões e conta de pagamento.
Vale a pena consultar todas as opções do mercado e entender cada proposta até escolher a que se encaixa melhor nas suas necessidades, escolher um banco é coisa séria e você deve fazer isso com calma e pé no chão.