Exportações de fertilizantes impulsionam crescimento no porto de Paranaguá
Nos últimos dois meses, os portos do Paraná registraram um aumento significativo nas descargas de fertilizantes. De março a abril, houve um aumento de 10,32%, passando de 755.763 toneladas para 833.795 toneladas.
Já de abril a maio, o crescimento foi de 4,36%, totalizando 870.186 toneladas. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o volume de descargas chegou a 3.924.395 toneladas, com destaque para as importações provenientes da Rússia (20,4%), China (19,7%), Canadá (18,6%) e Estados Unidos (8,8%).
Com base nessa evolução positiva, o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos) prevê que o volume de descargas ultrapasse 9 milhões de toneladas até o final do ano em Paranaguá.
O diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel P. Vieira, ressalta que a demanda por exportações deste ano é quase 33% maior do que no ano anterior, o que é extremamente positivo.
Segundo ele, nos próximos três meses, o volume de embarques de granéis de exportação pelo porto de Paranaguá pode atingir 9,5 milhões de toneladas. A expectativa para o terceiro trimestre é muito alta, impulsionada principalmente pela chegada da nova safra de milho, incluindo soja, milho, açúcar e farelo. A previsão é que, nos meses de julho, agosto e setembro, haja um aumento de cerca de 32,5%, quase 33%, em comparação com as 7 milhões de toneladas movimentadas no mesmo período do ano de 2022.
No Porto de Paranaguá, há três berços prioritários no cais público (comercial) para descarregar fertilizantes, mas também é possível utilizar qualquer outro berço disponível. Além disso, existem dois berços no píer privado (Fospar) que atendem ao setor de fertilizantes, bem como outros dois berços em Antonina.
A movimentação geral nos portos do Paraná em 2023 tem sido acima da média, com maio registrando o melhor desempenho da história em termos de movimentação portuária. Nos primeiros cinco meses do ano, os portos já movimentaram 25.220.449 toneladas, um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2022, sendo as exportações responsáveis por uma parcela significativa desse crescimento.
