Conheça o novo novo ministro-chefe do GSI

Nesta quinta-feira, 4 de maio de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse ao general Marcos Amaro como novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República do Brasil. A cerimônia, que ocorreu no Palácio do Planalto, foi reservada.

Amaro assume o cargo após a saída do ex-ministro Gonçalves Dias em 19 de abril, após a divulgação de imagens que o mostravam interagindo com os vândalos no interior do Palácio do Planalto no dia dos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. Desde então, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, estava como chefe interino do GSI.

O general Amaro, de 65 anos, é da reserva do Exército e tem um histórico de serviços prestados ao país. Durante sua carreira militar, serviu em unidades de artilharia em Jundiaí (SP), no Rio de Janeiro (RJ) e em Olinda (PE) e comandou unidades em Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS). Foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras e da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, além de adido militar na embaixada do Brasil no Suriname.

De 2007 até o início de 2010, foi chefe da Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército. Também ocupou cargos importantes no GSI, tendo sido adjunto, secretário da segurança presidencial e chefe da Casa Militar da Presidência. Ele também esteve à frente do Comando Militar do Sudeste e foi chefe do Estado-Maior do Exército. O general Amaro entrou para a reserva no ano passado.

Na área acadêmica, o general Amaro fez especialização em excelência gerencial com ênfase em gestão pública pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa bagagem acadêmica pode ser útil em sua nova função como ministro do GSI.

A nomeação do general Amaro é vista como uma tentativa de trazer estabilidade e segurança para o governo Lula, especialmente após os atos golpistas ocorridos em janeiro deste ano. Como chefe do GSI, ele será responsável por garantir a segurança do presidente e dos demais membros do governo, além de coordenar ações de inteligência para prevenir possíveis ameaças à estabilidade do país.

*Com informações da Agência Brasil.