Funciona da seguinte maneira: empresas que emitem GEE além dos limites estabelecidos pelas regulamentações governamentais podem comprar créditos de carbono de outras empresas que emitiram menos GEE do que o permitido.
O PNF estabeleceu as regras para a criação e comercialização de créditos de carbono no país, incentivando a preservação ambiental e a redução das emissões de GEE.
O principal mecanismo de criação de créditos de carbono no Brasil é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), estabelecido pelo Protocolo de Quioto em 1997.
O MDL permite que empresas de países desenvolvidos invistam em projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento, recebendo créditos de carbono em troca.
No Brasil, há uma grande demanda por créditos de carbono devido à vasta cobertura florestal do país e ao fato de que muitas empresas ainda não conseguem atender às regulamentações de emissões.
Os principais projetos de redução de emissões no Brasil estão relacionados à proteção da floresta amazônica e ao aumento do uso de energias renováveis.
O mercado de crédito de carbono no Brasil é movimentado principalmente por empresas que buscam se adequar às regulamentações ambientais e por investidores que procuram oportunidades de investimento sustentável.
Um dos principais desafios para o mercado de crédito de carbono no Brasil é a falta de incentivos governamentais e a instabilidade política e econômica do país.
Apesar dos desafios, o mercado de crédito de carbono no Brasil apresenta um grande potencial de crescimento e de contribuição para a mitigação das mudanças climáticas globais.