Por Fusne.com

03/11/2022

A história da Ludmilla, que já foi MC Beyoncé

Você provavelmente conhece a cantora e compositora brasileira Ludmila. Isto porque ao longo dos últimos anos, a artista ganhou muita visibilidade graças ao seu talento vocal e versatilidade nos estilos musicais.

Atualmente, a cantora com apenas 27 anos acumula mais de 2 bilhões de views no Youtube e mais de um bilhão de streams no Spotify, se tornando a primeira latino-americana negra a conquistar este marco.

A Rainha da Favela (como é chamada atualmente graças ao seu hit que leva este nome) iniciou sua carreira no funk, mas ao longo dos anos, a artista passou a explorar novos gêneros musicais, como: pagode, r&b, pop, reggaeton, rap, entre outros.

Conhecida anteriormente por Mc Beyoncé, Ludmilla Oliveira da Silva, nascida em Duque de Caxias no Rio de Janeiro, começou a se interessar pelo ramo artístico musical aos 8 anos de idade.

Os integrantes da família de Ludmila foram os primeiros a notar seu talento vocal, e estes tentaram apoiá-la da forma que puderam. Suas primeiras tentativas para uma carreira de sucesso foram no Youtube através de covers que a cantora postava em seu perfil pessoal, mas essa estratégia não funcionou muito bem.

Em 2020, a cantora lançou um EP de músicas intitulado “Numanice”, e em 2021, a versão ao vivo foi publicada com participações como: Thiaguinho, Bruno Cardoso e Vou pro Sereno.

No mesmo ano, a segunda parte do projeto foi lançada, e desta vez foi intitulada como “Lud Sessions”, e contou com feat de Glória Groove. Diferente dos anteriores, estes projetos têm como gênero musical principal o pagode, uma nova aposta da cantora.

Sendo uma mulher preta, pertencente à comunidade LGBTQIA + e nascida numa comunidade humilde do Rio de Janeiro, a cantora teve de enfrentar inúmeros preconceitos para alcançar seus objetivos e chegar onde está. Diante a uma sociedade machista, homofóbica e racista, foi preciso muito esforço para continuar e seguir em frente por tantos anos.