Por Fusne.com
30/04/2023
Tupinambá havia sido notificado pelo órgão ambiental e recebeu multas no valor de R$ 17 mil.
No entanto, uma liminar concedida pelo juiz de plantão Márcio André Lopes Cavalcante, da 9ª Vara Cível da Justiça Federal do Amazonas, determinou que o influenciador ficasse com a guarda provisória do animal.
O magistrado argumentou que o Ibama estava equivocado em considerar a capivara como um bicho de estimação, uma vez que Tupinambá vive em simbiose com a floresta e os animais da região.
Segundo o juiz, o autor da ação não mantém a capivara em sua casa, mas vive em harmonia com a natureza, assim como milhares de ribeirinhos da Amazônia.
Desde o dia anterior, populares vinham se reunindo em frente ao Cetas, em Manaus, para pedir a liberação da capivara Filó. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, com muitas pessoas manifestando apoio a Tupinambá e criticando a atuação do Ibama.
É importante ressaltar que a posse de animais silvestres sem autorização é ilegal e pode colocar em risco a integridade física e psicológica dos bichos, além de prejudicar o meio ambiente.
No entanto, o caso da capivara Filó trouxe à tona a questão da convivência harmoniosa entre os moradores da região amazônica e a fauna local, levantando a discussão sobre a necessidade de se encontrar um equilíbrio entre a proteção dos animais e o modo de vida das comunidades ribeirinhas.
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