A Volkswagen anunciou a suspensão da produção em algumas de suas fábricas no Brasil devido à estagnação do mercado. No entanto, a empresa não confirmou se essa decisão está relacionada ao programa de incentivo do governo federal para a compra de carros com desconto.
Algumas fábricas da Volkswagen, como a de São José dos Pinhais, no Paraná, e a de Taubaté, em São Paulo, entraram em um período de layoff, que é a suspensão temporária do trabalho. A produção nessas fábricas foi interrompida durante uma semana, de 26 a 30 de junho, utilizando o sistema de banco de horas.
Outras unidades, como a fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, adotaram férias coletivas de dez dias a partir de 10 de julho.
Em relação à General Motors (GM), os metalúrgicos concordaram com um acordo de layoff proposto pela montadora. Cerca de 1.200 trabalhadores poderão ser afastados temporariamente de suas funções por até dez meses, como medida para enfrentar a crise atual no setor automobilístico e preservar os empregos. Durante esse período, os funcionários terão garantia de estabilidade no emprego e continuarão recebendo seus salários líquidos, que incluem uma parte destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Além disso, a GM pagará 8% do valor que seria destinado ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como compensação.
Vale ressaltar que os trabalhadores em layoff na GM e aqueles afetados pela paralisação na produção da Volkswagen não terão desconto de Imposto de Renda em seus salários durante esse período.
*Com informações da Suno.