Há quase três décadas, Mussum passou por um transplante cardíaco que resultou em sua trágica morte duas semanas depois. A cirurgia, que inicialmente parecia bem-sucedida, trouxe complicações fatais que abalaram o Brasil.
No ano de 1994, o país se uniu em apoio a Mussum, um dos comediantes mais amados do Brasil, quando ele enfrentou um transplante de coração. Sua jornada emocionou a nação quando ele encontrou um doador compatível e se submeteu à cirurgia em um hospital de São Paulo.
Após uma luta contra uma grave insuficiência cardíaca, Mussum passou apenas cinco dias hospitalizado até receber o novo coração no Hospital Beneficência Portuguesa, na mesma cidade. Inicialmente, a cirurgia foi considerada um sucesso, gerando otimismo para sua completa recuperação.
O motivo por trás do transplante foi a miocardiopatia dilatada que afetava Mussum. Essa doença causa o aumento do coração, dificultando suas funções essenciais. A cirurgia de transplante ocorreu sem problemas, e a rejeição do órgão doado não foi um problema inicial.
No entanto, nos dias que se seguiram à cirurgia, Mussum enfrentou uma série de complicações. Cerca de duas semanas após o procedimento, médicos identificaram a formação de coágulos em seu tórax, o que levou a uma segunda operação. Infelizmente, seu estado clínico deteriorou-se, resultando em uma grave infecção pulmonar que se mostrou fatal.
Em 29 de julho de 1994, aos 53 anos, Mussum faleceu às 2h45 da madrugada, sendo sepultado no Cemitério Congonhas, em São Paulo. Sua morte prematura deixou o Brasil enlutado, e diversas homenagens foram prestadas a ele em várias emissoras de televisão.
Em um desenvolvimento mais recente, está previsto o lançamento do filme “Mussum, o filmis”. Para dar vida ao papel principal, o ator Aílton Graça passou por procedimentos incomuns de beleza. Ele se submeteu a um tratamento de rejuvenescimento facial usando sua própria aplicação de plasma sanguíneo para se assemelhar ao comediante por alguns dias. Além disso, ele estudou minuciosamente os maneirismos de Mussum e até procurou um cirurgião dentista, Fábio Barros, para realizar procedimentos estéticos de curta duração, incluindo injeções de gel de plasma. Essa substância, obtida do próprio sangue, foi injetada em seu rosto para preencher tecidos e proporcionar volume, especialmente na área dos olhos.