USP cria respirador de baixo custo que poderá salvar vidas

O equipamento é composto de uma cúpula redonda de acrílico, por uma membrana de látex que se ajusta ao pescoço do paciente, uma almofada inflável sobre os ombros, e filtros e válvulas de acesso. O capacete ainda conta com dois tubos que se conectam ao ventilador mecânico. Eles funcionam como entrada e saída de ar. O sistema precisa ser conectado a um respirador artificial que faça com que o ar que entra tenha concentração e pressão controlados para melhorar a oxigenação sanguínea.
Publicado em Notícias dia 15/05/2020 por Alan Corrêa

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) inventaram um “capacete-respirador”, bem similar a um escafandro usado por mergulhadores ou então a um capacete espacial. Essa é mais uma arma na luta contra o covid-19.

O projeto, que envolve pesquisadores da Escola Politécnica, da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Odontologia da USP, é chamado de “Inspire – Ventilador Pulmonar de Baixo Custo”, no entanto ainda está em fase final de prototipagem. Estando já em sua terceira versão.

Benefícios de aderir ao capacete-respirador

O tal do “capacete-respirador” é uma boa opção para ajudar nos casos que for preciso o uso de ventiladores mecânicos. Além do sistema ser menos invasivo, será mais seguro aos profissionais que atuam na linha de frente contra a doença, pois além de dispensa o uso do tubo endotraqueal em pacientes internados nas UTIs, também impede a contaminação no ambiente, já que o ar é filtrado e possíveis partículas da covid-19 não serão dispersadas no ambiente hospitalar. E ainda o capacete poderá ser reutilizado em outros pacientes depois de descontaminado, reduzindo custos e descartes.

Como funciona o capacete-respirador

O equipamento é composto de uma cúpula redonda de acrílico, por uma membrana de látex que se ajusta ao pescoço do paciente, uma almofada inflável sobre os ombros, e filtros e válvulas de acesso. O capacete ainda conta com dois tubos que se conectam ao ventilador mecânico. Eles funcionam como entrada e saída de ar. O sistema precisa ser conectado a um respirador artificial que faça com que o ar que entra tenha concentração e pressão controlados para melhorar a oxigenação sanguínea.

Os trâmites junto à Anvisa e comissões de pesquisas já estão em andamento, e com previsão de estar concluído ainda neste mês de maio. Sem contar que o custo estimado para o capacete-respirador será inferior a 400 reais. Portanto, o que nos resta é apenas aguardar.

Equipamento impede a contaminação no ambiente de uma UTI, já que o ar é filtrado e possíveis partículas da covid-19 não serão dispersadas no ambiente hospitalar. O capacete poderá ser reutilizado em outros pacientes depois de descontaminado, reduzindo custos e descartes. Fotomontagem: Vinicius Vieira
Equipamento impede a contaminação no ambiente de uma UTI, já que o ar é filtrado e possíveis partículas da covid-19 não serão dispersadas no ambiente hospitalar. O capacete poderá ser reutilizado em outros pacientes depois de descontaminado, reduzindo custos e descartes. Fotomontagem: Vinicius Vieira

*Com informações da Exame e USP.