Natalisi Taksisi escolheu o Japão como destino de uma viagem especial, mas a experiência rapidamente se transformou em um episódio de tensão e medo. Após um dia de passeio por Tóquio, ao retornar ao hotel onde estava hospedada, notou um odor estranho vindo do quarto. Tentou ignorar o incômodo, achando que fosse algo nos lençóis ou em seus cabelos, mas decidiu verificar mais de perto. Ao olhar sob a cama, viu um par de olhos observando-a do escuro.
Pontos Principais:
Com o susto, o homem saiu correndo do esconderijo e deixou o quarto. A jovem tailandesa, em estado de choque, acionou a recepção do hotel, que prontamente chamou a polícia. Durante a inspeção, os agentes encontraram apenas um carregador portátil e um cabo USB. No entanto, como o hotel não possuía câmeras de segurança instaladas, não foi possível identificar o invasor ou entender como ele teve acesso ao quarto.

O caso chamou atenção pelo descaso com a segurança dos hóspedes. A ausência de monitoramento por câmeras e a facilidade com que um estranho entrou no quarto evidenciam uma falha grave por parte da administração do hotel. Natalisi relatou que, após o incidente, sentia-se constantemente nervosa e desconfiada, verificando cada canto dos ambientes em que se hospedava, mesmo depois de mudar de hotel.
A plataforma Agoda, utilizada para a reserva, ofereceu um cupom de US$ 178 como forma de compensação, valor muito abaixo dos US$ 600 pagos pela estadia. Já o hotel aceitou devolver a quantia integral da hospedagem, mas se recusou a oferecer qualquer indenização adicional. Natalisi chegou a solicitar US$ 1.600 como forma de reparação pelo trauma psicológico e estresse vividos.
Ela afirmou que, mesmo com o ressarcimento parcial, não considera o problema resolvido. O episódio abalou profundamente sua sensação de segurança, deixando marcas emocionais que persistem. A jovem criticou a falta de responsabilidade do hotel e a ausência de protocolos para proteger os hóspedes de situações tão graves quanto uma invasão ao quarto.
O caso também levanta discussões sobre o papel das plataformas de reserva e sua atuação frente a ocorrências de risco. Apesar do suporte inicial, a resposta foi considerada insuficiente. A turista acredita que deveria haver políticas mais rígidas para garantir a proteção de quem utiliza esses serviços em viagens internacionais.
Natalisi finalizou seu relato questionando como alguém soube que ela estava sozinha no quarto, como entrou e por que o hotel não foi responsabilizado. Para ela, o incidente não foi apenas um susto passageiro, mas uma violação que comprometeu sua confiança em redes hoteleiras e expôs vulnerabilidades em um sistema que deveria priorizar a segurança dos viajantes.
Fonte: iG, Revistaforum e Metropoles.
