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Saúde

Transtorno alimentar é ansiedade? Conheça os sintomas e tratamento

Você já teve ou já ouviu falar de algum transtorno alimentar (TA)? Esses distúrbios estão cada vez mais presentes em nossa sociedade, e é estimado que cerca de 700 milhões de pessoas já foram afetadas de alguma forma, o que corresponde a 10% da população mundial. Ainda que esses dados sejam alarmantes, esse tipo de doença ainda é muito incompreensível. Equívocos sobre os sintomas e tratamento tornam a superação ainda mais difícil.
Publicado em Saúde dia 19/06/2022 por Alan Corrêa

Você já teve ou já ouviu falar de algum transtorno alimentar (TA)? Esses distúrbios estão cada vez mais presentes em nossa sociedade, e é estimado que cerca de 700 milhões de pessoas já foram afetadas de alguma forma, o que corresponde a 10% da população mundial. Ainda que esses dados sejam alarmantes, esse tipo de doença ainda é muito incompreensível. Equívocos sobre os sintomas e tratamento tornam a superação ainda mais difícil.

Existem vários tipos de transtornos alimentares, sendo eles: anorexia, bulimia, compulsão alimentar, entre outros. Cada um deles possui sintomas e tratamentos diferentes, embora podem ser originados pelo mesmo motivo. Por esta razão, os distúrbios demandam muita análise para se entender a raiz do problema.

O que são transtornos alimentares?

A pressão estética que está impregnada na compulsão alimentar e nos apelos das redes sociais é um dos fatores por trás de um problema (Foto: Caminhos da Reportagem /TV Brasil)

Os distúrbios alimentares são comportamentos prejudiciais à saúde de um indivíduo ligados à sua alimentação, considerados como patologias. Em sua essência, estes transtornos são doenças psicológicas, onde a maioria das pessoas que as contém, são muito críticas consigo mesmas e usam da alimentação como uma forma de autocontrole. Além disso, as origens para desenvolver um TA são diversas, sendo geralmente relacionadas à gatilhos psicológicos, como o bullying, luto, separação dos pais, comparações com outros corpos e insatisfação, etc.

Muitas vezes, a causa para a patologia não se trata apenas de um fator, mas sim de uma combinação de fatores que afetam o psicológico da vítima. Estes podem ser doenças mentais como depressão, ansiedade, TOC ou perfeccionismo. Usualmente, são pessoas do sexo feminino e, na maioria das vezes, na fase da adolescência que mais sofrem com este tipo de doença, porém todo o indivíduo de qualquer gênero e idade esta sujeito à desenvolve-la também.

Quais os sintomas?

Em todo o mundo, estima-se que mais de 70 milhões de pessoas sejam afetadas por alguma forma de transtorno alimentar, seja anorexia, bulimia, transtorno de compulsão alimentar, entre outras

Os transtornos alimentares são caracterizados por esses sintomas principais: limitação no consumo de comida ou exagero compulsivo e eliminar calorias através do vômito, laxantes, exercícios físicos excessivos ou outros meios prejudiciais. O transtorno pode conter um ou até vários destes sintomas.

Para saber se uma pessoa está passando pelo problema em questão, é preciso analisar seus hábitos alimentares e não apenas seu peso, já que muitas vezes, pessoas com compulsões deste tipo ainda podem ter um peso saudável.

Os distúrbios alimentares podem gerar riscos à saúde a longo prazo em suas vítimas, ou seja, doenças como: osteoporose, anemia, problemas no rim e coração. Problemas como baixa pressão arterial, desnutrição e perda de proteínas, além de fraqueza, também são alguns sintomas destas patologias.

Os transtornos podem ser: alto consumo de alimentos em um curto período de tempo, como é o caso da compulsão alimentar; ingestão de poucos alimentos, e portanto, um baixo peso corporal, como é o caso da anemia; ou até mesmo, casos como a bulimia, onde as pessoas costumam tentar livrar-se da comida que ingeriram através do vômito ou de outros meios.

Como solucioná-los?

A solução mais adequada para o problema seriam intervenções terapêuticas, já que os transtornos estão diretamente ligados as doenças psicológicas como depressão e ansiedade. Além disso, também são necessárias recomendações nutricionais, exercícios físicos em quantidades normais e, em alguns casos, medicamentos. Outros tratamentos além destes já estão sendo investigados e elaborados, como estímulos magnéticos transcranianos. Caso o indivíduo demore muito para buscar ajuda médica, a hospitalização será precisa. Um dos maiores problemas para a prevenção contra tais transtornos é que mais da metade das pessoas que os possuem não procuram tratamento, seja por desinformação ou más impressões e opiniões sobre o processo.

*Com informações da Agência Brasil e TED.