Tinder anunciou que vai sair da Rússia

Após mais de um ano desde a invasão da Ucrânia que levou diversas empresas internacionais a encerrar ou suspender suas atividades na Rússia, o Match Group, responsável pelo aplicativo de namoro Tinder, optou por deixar o país. Foi anunciado na segunda-feira que o Match Group sairá da Rússia até 30 de junho, com a empresa sediada no Texas declarando seu compromisso com a proteção dos direitos humanos como a razão para essa decisão.
Publicado em Mundo dia 3/05/2023 por Alan Corrêa

Após mais de um ano desde a invasão da Ucrânia que levou diversas empresas internacionais a encerrar ou suspender suas atividades na Rússia, o Match Group, responsável pelo aplicativo de namoro Tinder, optou por deixar o país.

Foi anunciado na segunda-feira que o Match Group sairá da Rússia até 30 de junho, com a empresa sediada no Texas declarando seu compromisso com a proteção dos direitos humanos como a razão para essa decisão.

“Estamos comprometidos com a proteção dos direitos humanos”, informou a empresa.

O anúncio foi feito no relatório anual de impacto da empresa, que resumiu seu progresso em responsabilidade social e ambiental.

O Tinder está deixando a Rússia devido a mudanças nas leis de regulamentação de tecnologia e à crescente repressão política.
O Tinder está deixando a Rússia devido a mudanças nas leis de regulamentação de tecnologia e à crescente repressão política.

“Nossas marcas estão tomando medidas para restringir o acesso a seus serviços na Rússia e concluirão sua retirada do mercado russo até 30 de junho de 2023”, afirmou.

Em fevereiro de 2022, várias grandes empresas ocidentais encerraram ou suspenderam suas operações em protesto à invasão da Ucrânia pela Rússia. Enquanto isso, empresas chinesas estão expandindo sua presença no país.

Nos últimos anos, a Rússia tem buscado reduzir sua dependência do Ocidente, fortalecendo seu setor de tecnologia doméstico. No entanto, a saída do Tinder coincide com a crescente repressão política na Rússia, que resultou em leis mais rígidas para regular o setor de tecnologia.

*Com informações do Publico, UOL e OGlobo.