Submarino utilizado para explorar destroços do Titanic desaparece com cinco pessoas a bordo
Um porta-voz da Guarda Costeira dos Estados Unidos informou hoje (19) que um submarino com cinco pessoas a bordo, utilizado para observar os destroços do Titanic, desapareceu nas águas do Atlântico.
As emissoras de televisão BBC do Reino Unido e CBS dos Estados Unidos foram as primeiras a noticiar o desaparecimento do submarino, mas até o momento não há informações sobre o número exato de pessoas desaparecidas.
Diversas empresas organizam viagens de vários dias para explorar os destroços do Titanic, que estão localizados a uma profundidade de 3,8 mil metros e a aproximadamente 640 quilômetros da ilha canadense Terra Nova.
A OceanGate Expeditions, empresa responsável por essas expedições, confirmou em comunicado que é proprietária do submarino e está fazendo o possível para resgatar a tripulação.
A empresa declarou que tem recebido “assistência extensiva” de várias agências governamentais e outras empresas na tentativa de restabelecer o contato com o submarino.
Expedição aos destroços do Titanic
A OceanGate Expeditions é a única empresa que possui um submarino chamado Titan, capaz de alcançar o fundo do oceano para explorar de perto os destroços do Titanic. Recentemente, a empresa anunciou em seu site e nas redes sociais o início das operações com esse objetivo.
O submarino utilizado pela empresa geralmente transporta uma tripulação de cinco pessoas. Em 14 de junho, a empresa informou pelo Twitter que estava usando os serviços de comunicação da Starlink para manter um canal de contato aberto durante a expedição.
O site da empresa oferece viagens de sete dias para explorar os destroços do Titanic, com um preço de cerca de US$ 250 mil dólares. O navio de passageiros Titanic afundou em sua viagem inaugural entre o Reino Unido e os Estados Unidos em abril de 1912, após colidir com um iceberg.
O desastre resultou na morte de 1.514 das 2.224 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. Os destroços do luxuoso transatlântico só foram descobertos em 1985, mais de sete décadas após o naufrágio.
