A Sessão da Tarde desta quarta-feira, 10 de setembro, traz para os telespectadores brasileiros uma adaptação de uma série que marcou gerações: A Mulher que Veio do Céu. A produção cinematográfica aposta em uma narrativa que mistura fé, dilemas humanos e a capacidade de transformação que surge nos encontros inesperados.
O enredo acompanha Angela, uma anjo enviada à Terra em uma missão especial. Sua tarefa é ajudar os necessitados, mas não de forma direta ou milagrosa. Para se aproximar das pessoas, ela assume a identidade de uma conselheira escolar. A partir dessa posição, consegue acessar o cotidiano de famílias e jovens que enfrentam problemas concretos, oferecendo caminhos sutis de mudança.

Na história exibida pela Globo, Angela cruza com a vida de um estudante problemático e de seus familiares. O jovem enfrenta dificuldades emocionais e sociais, refletindo em comportamentos que afetam também o ambiente doméstico. A presença da conselheira transforma-se em ponto de virada, revelando que pequenos gestos de atenção podem alterar trajetórias inteiras.
A escolha do filme pela emissora dialoga com uma tradição da Sessão da Tarde: trazer obras que misturam entretenimento com mensagens edificantes. Diferente de blockbusters de ação ou comédias leves, esta quarta-feira aposta em uma trama mais introspectiva, voltada à reflexão sobre fé, empatia e acolhimento.
Exibida logo após a novela História de Amor – Edição Especial, a produção mantém o público da faixa vespertina da Globo em sintonia com narrativas de forte apelo humano. A grade se consolida como espaço para revisitar histórias que, mesmo baseadas em clássicos de décadas passadas, permanecem atuais pela universalidade dos temas.
É um movimento que evidencia a busca por equilíbrio entre nostalgia e relevância. Reviver A Mulher que Veio do Céu significa também resgatar uma memória televisiva capaz de dialogar com espectadores que conheceram a série original e, ao mesmo tempo, apresentar a nova geração um retrato de como produções simples podem carregar profundidade emocional.
A Sessão da Tarde, transmitida de segunda a sexta, continua sendo um espaço de memória afetiva da TV brasileira. Ao apostar em um título como este, a Globo reforça o papel da televisão aberta como curadora de histórias que cruzam o tempo, reinterpretando o passado para iluminar dilemas do presente.
Fonte: Redeglobo.
