Salsicha, aspartame e bacon podem ser declarados como cancerígenos pela OMS

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), está prestes a classificar o aspartame como um possível cancerígeno. O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo e é amplamente utilizado em produtos como refrigerantes dietéticos. Segundo estudos, cerca de 95% dos refrigerantes carbonatados que contêm adoçante utilizam o aspartame.
Publicado em Saúde dia 2/07/2023 por Alan Corrêa

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), está prestes a classificar o aspartame como um possível cancerígeno. O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo e é amplamente utilizado em produtos como refrigerantes dietéticos. Segundo estudos, cerca de 95% dos refrigerantes carbonatados que contêm adoçante utilizam o aspartame.

A decisão da Iarc, que será anunciada em 14 de julho, não leva em consideração a quantidade de aspartame que pode ser considerada segura para consumo. O objetivo da classificação é incentivar pesquisas adicionais para avaliar os perigos potenciais com base em evidências científicas publicadas. Esta será a primeira vez que o aspartame receberá essa classificação pela Iarc.

Aspartame Pode ser Declarado como Possível Cancerígeno pela OMS
Aspartame Pode ser Declarado como Possível Cancerígeno pela OMS

Decisões semelhantes da Iarc no passado para outras substâncias levantaram preocupações entre os consumidores e resultaram em ações judiciais, além de pressionar os fabricantes a reformularem suas receitas e buscar alternativas. No entanto, a Anvisa, no Brasil, afirma que há consenso entre diversos comitês internacionais considerando o aspartame seguro.

Além da preocupação com o aspartame, a Iarc recomenda evitar o consumo de carne processada e limitar a ingestão de carne vermelha como forma de prevenir o câncer de intestino e estômago. Segundo a agência, estima-se que o risco de câncer é cerca de 11% menor em pessoas que consomem principalmente alimentos de origem vegetal, como vegetais, leguminosas, cereais não processados e grãos, em comparação com aquelas com baixa ingestão de alimentos vegetais.

A OMS também destaca que o consumo de bebidas alcoólicas está relacionado a mais de 200 doenças e lesões, incluindo distúrbios mentais e comportamentais, cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, é recomendado limitar o consumo de álcool.

A OMS alerta que o consumo de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru ou blanquet de peru, está associado ao câncer de intestino. Portanto, é recomendado evitar esses alimentos na medida do possível como forma de prevenção da doença.
A OMS alerta que o consumo de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru ou blanquet de peru, está associado ao câncer de intestino. Portanto, é recomendado evitar esses alimentos na medida do possível como forma de prevenção da doença.

A OMS alerta que o consumo de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru ou blanquet de peru, está associado ao câncer de intestino. Portanto, é recomendado evitar esses alimentos na medida do possível como forma de prevenção da doença.

Em termos de estilo de vida, a OMS enfatiza que manter hábitos alimentares saudáveis e realizar atividade física regularmente são fundamentais para reduzir o risco de câncer. Isso inclui manter um peso corporal normal, evitar bebidas açucaradas e fast foods, ser moderadamente ativo por pelo menos 30 minutos por dia, preferir alimentos de origem vegetal, evitar carnes processadas, limitar o consumo de carne vermelha e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

Seguindo essas recomendações, a OMS afirma que as pessoas podem reduzir seu risco de câncer em até 18% em comparação com aquelas que não seguem um estilo de vida saudável e têm excesso de peso.

É importante ressaltar que, como a decisão final da Iarc ainda não foi anunciada, é necessário aguardar a divulgação oficial para obter informações mais precisas sobre a classificação do aspartame como um possível cancerígeno.

*Com informações do Wikipédia e G1.