Rikkie Valerie Kolle, a primeira mulher trans a ser eleita Miss Holanda, viu seu sucesso no concurso como um símbolo de progresso em seu país, mas infelizmente se tornou alvo de ataques de ódio online.
Com apenas 22 anos, Kolle revelou que tem sido alvo de discurso de ódio desde sua vitória no concurso de 94 anos na semana passada. Apesar disso, ela está determinada a participar do concurso Miss Universo, onde, se vencer, será a primeira mulher trans a conquistar esse prestigioso título.
Em uma entrevista, Kolle compartilhou que está tentando se concentrar nas coisas positivas e ignorar os comentários ofensivos nas redes sociais. Ela deixou claro que os ataques não foram provocados e que as pessoas a insultaram simplesmente por ser quem ela é.
“Meu objetivo é mostrar ao mundo a verdadeira Rikkie e, é claro, compartilhar minha história trans. É muito triste ser criticada por isso”, declarou Kolle, em meio à adversidade enfrentada.
Apesar das dificuldades, Kolle está determinada a usar sua plataforma para promover a conscientização e a inclusão, esperando que sua participação no concurso Miss Universo seja um passo significativo para a representatividade transgênero na mídia e na sociedade.
Aos 22 anos, a modelo holandesa conquistou o título cobiçado, tornando-se a segunda mulher trans a receber essa honra e a representar seu país na competição mundial do Miss Universo. O concurso internacional é organizado por Anne Jakkaphong Jakrajutatip, CEO da JKN Global Group PCL, uma empresa de distribuição de mídia com sede na Tailândia e defensora dos direitos transgênero.
Angela Ponce, modelo e ativista, foi a primeira mulher trans a competir no Miss Espanha em 2018, abrindo caminho para uma maior inclusão e representatividade no mundo dos concursos de beleza.
Essas conquistas marcantes são um sinal de progresso e mudança na indústria, à medida que mais mulheres transgênero são reconhecidas por sua beleza, talento e coragem. A participação delas no Miss Universo e outros concursos importantes destaca a importância da inclusão e da aceitação, além de fornecer uma plataforma poderosa para compartilhar histórias e promover a conscientização sobre os direitos transgênero em escala global.