Que pássaros podem voar para trás?

Se todos pudessem escolher um supor poder, com toda certeza ter o poder de voar seria um dos mais desejados justamente por todos nós termos a curiosidade de ter tal sensação improvável, porém mágica.
Publicado em Animais dia 19/10/2019 por Alan Corrêa

Se todos pudessem escolher um supor poder, com toda certeza ter o poder de voar seria um dos mais desejados justamente por todos nós termos a curiosidade de ter tal sensação improvável, porém mágica.

Sabemos que existem animais na natureza que conseguem voar de frente. Mas será que existe alguma espécie de animal que consegue voar para trás, fazendo o movimento contrário ao qual estamos acostumados? Pode parecer bizarro, mas existe sim um único animal que consegue realizar tal feito.

O único pássaro que pode voar para trás

Quando pensamos em algo tão complexo quanto voar para trás, logo nos vem a cabeça a imagem de alguma ave de rapina com um complexo sistema de voo para poder caçar suas presas. Mas tudo isso na verdade não passa de mera imaginação, pois o único pássaro que consegue tal proeza é o (acredite) Beija-Flor!

Isso mesmo! Aquele pássaro extremamente pequeno com um longo bico é a única ave que consegue voar para trás. Mas existe uma explicação bem plausível para que o mesmo consiga voar para trás.

Em todo o reino animal, o Beija-Flor só tem um metabolismo menor do que o dos insetos, o que ajuda o mesmo a manter suas asas batendo constantemente e sua movimentação ser mais fácil tanto para frente quanto para trás. Para se ter uma ideia, as asas do Beija-Flor chegam a bater de 12 a 90 vezes por segundo e seus batimentos cardíacos chegam a 1260 batimentos por minuto, algo realmente impressionante!

O voo para trás ajuda?

O beija-flor, também conhecido como colibri, cuitelo, chupa-flor, pica-flor, chupa-mel, binga, guanambi, guinumbi, guainumbi, guanumbi e mainoĩ, é uma ave da família Trochilidae, composta por 108 gêneros e 322 espécies conhecidas. No Brasil, alguns gêneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do gênero Phaethornis ou os bicos-retos do gênero Heliomaster. No sistema classificativo de Sibley & Ahlquist, a família Trochilidae integrava uma ordem própria, a Trochiliformes. Entre as características distintivas do grupo contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, oito pares de costelas, catorze a quinze vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada.
O beija-flor, também conhecido como colibri, cuitelo, chupa-flor, pica-flor, chupa-mel, binga, guanambi, guinumbi, guainumbi, guanumbi e mainoĩ, é uma ave da família Trochilidae, composta por 108 gêneros e 322 espécies conhecidas. No Brasil, alguns gêneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do gênero Phaethornis ou os bicos-retos do gênero Heliomaster. No sistema classificativo de Sibley & Ahlquist, a família Trochilidae integrava uma ordem própria, a Trochiliformes. Entre as características distintivas do grupo contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, oito pares de costelas, catorze a quinze vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada.

É realmente impressionante saber que um pássaro tão pequeno quanto o Beija-Flor consegue voar para trás e ainda por cima ser o único que consegue fazer isso. Mas afinal, existe alguma utilidade comprovada nisso tudo?

Segundo um estudo de Nir Sapir, que na época era pesquisador de pós-doutorado da Universidade da Califórnia, em Berkeley, o voo para trás é muito mais útil do que se imagina.

Sapir capturou cinco beija-flores da espécie beija-flor-de-anna e os ensinou a fazer um trajeto por um túnel até chegarem em seu alimento. Quando os pássaros chegavam no alimento, Sapir ligava um ventilador que obrigava os pássaros a se movimentarem para trás para conseguirem se alimentar, realizando o mesmo processo do lado inverso.

Além de detectar que a frequência dos batimentos das asas foram de 39,7 hertz para 43,8 hertz, também pode ser observado que a velocidade máxima do voo para trás é de 16 km/h, o que mostra o quanto esses pássaros podem aguentar para conseguirem se alimentar, provando que o voo para trás se faz um tanto quanto útil.

*Com informações do scifacts.