Putin e Kim Jong-un: Encontro Histórico Após 24 Anos

Putin desembarcou na Coreia do Norte para um encontro com Kim Jong-un, marcando sua primeira visita em 24 anos. Os dois líderes devem discutir um novo acordo de parceria que pode incluir questões de segurança.
Publicado em Mundo dia 18/06/2024 por Alan Corrêa

O presidente russo Vladimir Putin desembarcou na Coreia do Norte nesta terça-feira para se encontrar com o líder norte-coreano Kim Jong-un. Esta é a primeira visita de Putin ao país em 24 anos, marcando um importante evento no cenário internacional.

Putin e Kim Jong-un devem discutir e possivelmente assinar um novo acordo de parceria durante o encontro. O assessor de política externa russo, Yuri Ushakov, afirmou que o acordo pode incluir questões de segurança, embora não seja direcionado contra nenhum país específico.

A visita ocorre em um momento de estreitamento de laços entre a Rússia e a Coreia do Norte. No ano passado, Kim Jong-un visitou Vladivostok, na Rússia, e convidou Putin para uma visita à Coreia do Norte. A relação entre os dois países tem se fortalecido, especialmente após o início da guerra na Ucrânia.

A Casa Branca expressou preocupação com o aprofundamento das relações entre Moscou e Pyongyang, afirmando que a Coreia do Norte poderia fornecer armas para a Rússia. Autoridades norte-americanas disseram estar preocupadas com o que a Rússia pode oferecer em troca.

A delegação russa inclui altos funcionários como o Ministro da Defesa Andrei Belousov e o Ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov. Após a visita à Coreia do Norte, Putin deve seguir para o Vietnã, conforme informado pelo Kremlin.

A visita de Putin à Coreia do Norte é vista como uma tentativa de fortalecer alianças e desafiar a ordem internacional liderada pelos Estados Unidos. A relação entre os dois países é importante tanto para questões militares quanto econômicas.

Especialistas afirmam que o encontro entre Putin e Kim Jong-un pode ter implicações significativas para a segurança regional e global. As sanções da ONU e a posição dos Estados Unidos serão pontos cruciais nas discussões.

*Cultura.