Para começar abordando o que é a psicologia positiva, vamos imaginar que no conceito geral de saúde, possamos ser diagnosticados pelas nossas qualidades, pontos fortes e/ou habilidades? A resposta é sim. Como diz o nome, a psicologia positiva vem sido estudada recentemente e aplicada diretamente sobre as capacidades e habilidades de cada indivíduo.
Nos últimos anos, foram realizados muitos estudos sobre doenças mentais, o uso de remédios e tratamentos psicológicos, como poderiam lidar e/ou direcionar o seu tratamento para cada doença específica, com tempos prolongados de observação de um mesmo indivíduo, usando estudos randomizados de grupos de pessoas e controle de placebo (tipo de tratamento inerte, que não apresenta alteração fisiológica com o organismo).
Assim, psicólogos e psiquiatras puderam filtrar seus tratamentos, classificar cada doença, ligar o que de fato ela causava em cada indivíduo (através da observação prolongada), quais aspectos impactavam positivamente e negativamente, e usar apenas o que funcionava para a ciência, trazendo consigo uma melhora significativa de cada pessoa.
Muitos dos terapeutas começaram a perceber alguns pontos negativos que o fizeram determinar e, se direcionar para a psicologia positiva.
O primeiro ponto negativo é que, psicólogos e psiquiatras tiveram outra visão sobre cada indivíduo, por exemplo: Se alguém estivesse enfrentando algum problema, significava que algo muito ruim teve um impacto significativo em sua vida. Mas na verdade, alguns dos problemas que surgem habitualmente na vida das pessoas, são por consequências da mesma, por tomada de decisões sem assumir uma responsabilidade.
O segundo ponto negativo foi que, os terapeutas tiveram um grande enfoque apenas nas pessoas que apresentavam algum problema e que na verdade estavam se esquecendo de olhar para as pessoas comuns, de melhorar a vida dessas pessoas, como, estimular bons hábitos, ajudarem a encontrarem as suas habilidades, a se sentirem realizadas em sua vida.
O terceiro ponto mostrou que esses profissionais estavam preocupados para consertar o que foi machucado, focou apenas na doença, no dano causado e se esqueceram de focar nas partes boas também. Uma pessoa não é feita apenas de doença ou problemas, no conceito geral, existem aspectos positivos muito aparentes, e que, esses aspectos podem contribuir para outros negativos.
Devido aos avanços da ciência, estudos de comprovações, consequências negativas, começou-se a implantar a psicologia positiva, que por sua vez, possui três pontos principais: Olhar o indivíduo como um todo (pontos fortes e fracos); A preocupação em reatar pontos de fraqueza, como melhorar pontos fortes e realizar a vida de pessoas comuns.
Foram desenvolvidos diversos questionários, sites de qualidade de vida, felicidades, emoções, para as pessoas medirem o seu grau de satisfação com a vida. Também foi desenvolvido técnicas como, atividades em questão da felicidade dos dois hemisférios cerebrais, diagnostico de capacidades, habilidades, aspectos positivos, olhando no conceito geral de, o que pode atrapalhar essas capacidades? O que pode melhorar? O que devo fazer quando sentir que tem algo fora do controle?
O que pode se determinar uma vida feliz? Foram apresentados três tipos de felicidades:
A vida prazerosa é basicamente feita de emoções positivas, é o máximo delas que você consegue captar, porém elas possuem um lado negativo, segundo estudos, foi proposto que as emoções são 50% de hereditariedade, e as técnicas propostas para aumentar as emoções positivas na vida são apenas de 15 a 20%, ou seja, não tem tanta eficácia no conceito geral. Também foi dito que as pessoas se acostumam rapidamente com as emoções, e isso é pode impactar negativamente quando falamos de boas emoções. Realmente podemos “enjoar” de boas emoções? Sim, isso é possível.
A vida de envolvimento, como dito acima, é a vida de efetividade, relacionamentos, trabalho e tempo para si, é uma vida de fluidez, experiência máxima e de um todo. É saber remodelar seus pontos fortes para impactar seus pontos fracos.
A vida de significado, reconhecer suas habilidades, seus pontos fortes e saber como usá-los, trabalhar o lado positivo e a fluidez de cada área de nossa vida.
Após muitos estudos de eficácia e eficiência, estudos randomizados de longa permanência, foram feitas conclusões de que, para aumentarmos a nossa vida de prazer, foi proposto para que o indivíduo criasse um dia lindo para ele, que soubesse saborear e agradecer o seu dia, dar importância ao presente.
Também foi proposto para que grupo de pessoas pudessem fazer algo divertido e comparar entre si, que casais escrevessem todos os seus pontos fortes e selecionarem um dia para usá-los, para ampliá-los.
Não devemos ter apenas a vida de prazer, mas sim a de significado e envolvimento, a soma das três nos mostra como reatar em cada um dos pontos, nos mostra a ajudar, a promover boas sensações no próximo e consequentemente em nós mesmos. Ter os três componentes em equilibro, é o caminho para o essencial da felicidade.