O preço médio da gasolina nos postos de combustíveis do Brasil atingiu a marca de R$ 5,88, alcançando o valor mais alto em mais de um ano. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira, 25 de agosto. Essa análise corresponde à semana compreendida entre 20 e 26 de agosto.
O preço atual fica ligeiramente abaixo apenas do valor médio registrado pela ANP em julho de 2022, que foi de R$ 5,89. A atualização nos preços reflete um aumento de 4,07% em relação à semana anterior, onde o preço médio estava em R$ 5,65, de acordo com os dados fornecidos pela ANP.
No que se refere à gasolina, o valor máximo encontrado nos postos foi de R$ 7,62. Além disso, o preço médio do etanol subiu para R$ 3,66 na última semana, representando um aumento de 1,39% em comparação aos R$ 3,61 da semana anterior. A ANP identificou o preço mais elevado do etanol em R$ 6,37.
O diesel, por sua vez, registrou sua quarta alta consecutiva, com o preço médio encontrado nos postos atingindo R$ 5,93, o que significa um aumento significativo de 10,22% em relação aos R$ 5,38 da semana anterior. O preço mais alto do diesel identificado pela agência durante a semana foi de R$ 7,75.
Diante desses números, a calculadora do G1 oferece uma análise sobre qual combustível oferece a melhor relação custo-benefício na hora de abastecer. Essa decisão considera o cálculo médio baseado no preço e rendimento de cada combustível, tendo em vista as flutuações nos preços da gasolina e do etanol nos postos. De acordo com especialistas, o etanol se torna mais vantajoso quando seu preço é até 70% do valor da gasolina.
Os recentes aumentos nos preços dos combustíveis têm sido influenciados pelas decisões da Petrobras, que anunciou reajustes em agosto. A gasolina teve um aumento de R$ 0,41 por litro, atingindo o valor de R$ 2,93, enquanto o diesel subiu R$ 0,78 por litro, chegando a R$ 3,80. A Petrobras ressalta que o valor final cobrado dos consumidores nos postos também leva em consideração impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro de distribuidoras e revendedoras.
As alterações nos impostos, incluindo um aumento tributário sobre gasolina e etanol pelo governo federal, e mudanças na cobrança do ICMS nos estados brasileiros, também têm impactado nos preços dos combustíveis. Desde a mudança na política de preços da Petrobras em maio, a empresa considera agora o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a Petrobras na determinação dos preços, em vez de obedecer estritamente à paridade internacional.
Em meio a essas oscilações e fatores, os consumidores estão em busca da melhor opção ao abastecer, considerando os custos e benefícios de cada combustível. A tendência e evolução dos preços continuam a ser observadas de perto em um cenário de constante mudança no mercado de combustíveis no Brasil.
*Com informações do G1.