A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje o reajuste máximo de 9,63% nos preços dos planos de saúde individuais e familiares. A decisão foi tomada durante uma reunião dos diretores da agência e entrará em vigor a partir de 1º de maio de 2023, com validade até 30 de abril de 2024.
Os aumentos nas mensalidades reajustadas referentes aos meses de maio e junho serão cobrados nos meses de julho e agosto, respectivamente, além dos reajustes já previstos para esses meses (veja o cálculo abaixo).
No acumulado dos últimos 12 meses, o Brasil registrou uma inflação de 3,94% até maio, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Portanto, o reajuste máximo é mais que o dobro da inflação medida durante um ano.
Vale ressaltar que o reajuste se aplica aos planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à legislação atual (Lei nº 9.656/98). No entanto, é importante destacar que essa decisão não afeta os planos coletivos, sejam eles empresariais ou por adesão.
Setor de planos de saúde atinge 50,5 milhões de usuários, de acordo com a ANS Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em dezembro de 2022, o setor de planos de saúde alcançou um total de 50.493.061 usuários, dos quais 8,9 milhões são planos familiares ou individuais.
Com o objetivo de auxiliar os consumidores na busca por informações sobre os planos de saúde disponíveis no país, a ANS disponibiliza um guia em sua página na internet.
A ANS também oferece canais de comunicação para lidar com reclamações relacionadas a irregularidades e dificuldades no atendimento, tais como: