Pesquisa revela que trabalhadores de aplicativos não querem CLT

Enquanto aguardam a regulamentação prometida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao trabalho por meio de aplicativos, motoristas e entregadores enfrentam um desafio que tem causado problemas em todo o mundo. Eles estão buscando obter maiores garantias de proteção social, ao mesmo tempo em que desejam preservar a autonomia que o trabalho por plataformas oferece.
Publicado em Trabalho dia 24/05/2023 por Alan Corrêa

A preferência atual de três em cada quatro trabalhadores é pelo modelo atual, em vez de um emprego com vínculo CLT. No entanto, sete em cada dez estariam dispostos a contribuir para a Previdência caso as empresas empregadoras automatizassem o processo.

Enquanto aguardam a regulamentação prometida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao trabalho por meio de aplicativos, motoristas e entregadores enfrentam um desafio que tem causado problemas em todo o mundo. Eles estão buscando obter maiores garantias de proteção social, ao mesmo tempo em que desejam preservar a autonomia que o trabalho por plataformas oferece.

A maioria dos trabalhadores, cerca de três em cada quatro, mostram preferência pelo atual modelo de trabalho em plataformas em comparação com um emprego tradicional com vínculo empregatício CLT. No entanto, em relação à contribuição para a Previdência Social, aproximadamente sete em cada dez estariam dispostos a fazê-lo caso as empresas empregadoras automatizassem esse processo.
A maioria dos trabalhadores, cerca de três em cada quatro, mostram preferência pelo atual modelo de trabalho em plataformas em comparação com um emprego tradicional com vínculo empregatício CLT. No entanto, em relação à contribuição para a Previdência Social, aproximadamente sete em cada dez estariam dispostos a fazê-lo caso as empresas empregadoras automatizassem esse processo.

“A flexibilidade atrai tanto quem busca uma renda extra como quem trabalha com o delivery como sua ocupação principal, mas quer encaixar isso no seu ritmo de vida e tem outras atividades, como estudar, afirma Debora Gershon, head de políticas públicas do iFood.

Os números correspondem a uma pesquisa conduzida pelo instituto Datafolha a pedido das empresas iFood e Uber, com uma amostra de 2,8 mil motoristas e entregadores em todo o Brasil. De acordo com o estudo, 89% dos participantes expressaram aprovação em relação aos novos direitos, desde que isso não afete sua flexibilidade e lhes permita continuar trabalhando em várias plataformas simultaneamente, além de escolher os horários e as viagens que desejam aceitar.

Além disso, 85% dos entrevistados destacaram a necessidade de obter uma renda adicional, pois consideram insuficiente o que recebem por mês em suas outras atividades.
Além disso, 85% dos entrevistados destacaram a necessidade de obter uma renda adicional, pois consideram insuficiente o que recebem por mês em suas outras atividades.

Além disso, 85% dos participantes indicaram a necessidade de obter uma renda extra, pois consideram insuficiente o que recebem mensalmente em outra atividade.

Para os entregadores, o trabalho com aplicativos representa uma oportunidade de obter uma renda adicional, conforme relatado por 74% dos entrevistados na pesquisa, além de possibilitar a definição dos horários e locais de trabalho, como afirmaram 70% dos participantes. Mais de metade dos entrevistados (57%) também destacaram que essa forma de trabalho oferece acesso fácil ao emprego.

*Com informações do iFood.