Depois de salvar a italiana Bugatti da decadência em 1998, a Volkswagen pode estar pensar em colher os frutos deste trabalho.
O mundo dos negócios não pode ser movido na emoção e o Grupo WV sabe disso, o futuro dos carros é elétrico e por isso ela quer focar neste mercado, para isso está negociando a venda da icônica marca para a Rimac, empresa croata que fez sua fama com carros rápidos e inovadores.
Conhecida por seus supercarros de alto luxo, a montadora foi adquirida pelo Grupo Volkswagen e se destacou no mundo todo com sua ótima performance, um dos destaques é o Bugatti Chiron Super Sport, o carro de produção mais rápido do mundo, chegando à marca de 490,48 km/h em agosto de 2019.
Segundo a revista alemã Manager Magazin, esse foi um dos assuntos centrais da última reunião do conselho administrativo da Volkswagen. A fabricante tem alguma pressa em resolver a situação, com o CEO da VW, Herbert Diess, esperando firmar contratos ainda em 2020.
Só que a “venda” da Bugatti não a faria necessariamente sair do guarda-chuva da Volkswagen. Isso porque a Porsche é dona de 15,5% das ações da Rimac, e pretende aumentar a participação para até 49%. Essa injeção de capital será a forma de viabilizar que a Rimac assuma o comando da Bugatti.
*Com informações da 4Rodas, Olhar Digital e Tecmundo.