Com toda a certeza você já deve ter ouvido dizer o nome “buraco negro” alguma vez na sua vida. Geralmente seu nome é sinônimo de destruição e de sugar tudo que está ao seu redor.
Mas afinal, será que o buraco negro é exatamente dessa forma que pensamos? Sim, ele possui uma força abundante e diversas dúvidas intrigantes que o rondam, mas uma coisa que já sabemos é que um buraco negro, não necessariamente, significa algo de destrutivo.
A história de como os buracos negros foram descobertos começa a mais de 100 anos atrás, quando o físico alemão Albert Einstein estreou a sua famosa Teoria Geral de Relatividade, onde em uma parte da teoria Einstein dizia que corpos com massas muito grandes produzem uma deformação do espaço-tempo que acabam por criar áreas do espaço da qual nada, nem mesmo partículas que se movem à velocidade da luz, podem escapar por conta da velocidade da velocidade de escape desses corpos celestes serem mais densos.
Embora a teoria de Einstein tenha sido lançada em 1915, foi apenas em 1967 com o cientista americano John Wheeler que o termo buraco negro foi devidamente empregado.
Existe uma teoria que o físico inglês Stephen Hawking desenvolveu que, na verdade, os buracos negros na verdade não possuem coloração escura como se imagina. Acreditava-se que o buraco negro não refletia nenhuma luz que atingisse seu horizonte e então, por isso, seria negro. Porém, a teoria da radiação de Hawking prevê que os buracos negros não são realmente negros como pensávamos, e, na verdade, emitem radiação devido a efeitos quânticos, tais como flutuações quânticas.
Mas afinal, com uma história cercada de tantas perguntas, surge então a maior de todas elas: Como que um buraco negro é formado?
A resposta é um tanto quanto complexa de ser respondida de uma forma simplificada, mas, em poucas palavras, o buraco negro é o resultado da morte de uma estrela com grandes dimensões.
E sim, os buracos negros costumam sugar tudo que tem ao seu redor, porém de uma forma gradativa após destruir os outros astros que estão em seu caminho. Mas fique tranquilo pois, o buraco negro mais próximo da terra está no centro da Via Láctea, ou seja, demoraria mais tempo do que a própria existência de nosso planeta para o mesmo chegar até aqui.
Mas nem sempre eles têm a função apenas de destruir o que está em seu redor. Por exemplo, existem buracos negros que ajudam a nossa galáxia a se manter estável e, de quebra, ainda carregam importantes informações sobre a nossa existência.
Mas mesmo nós tendo tantas informações sobre os buracos negros, a primeira imagem capturada de um foi feita apenas em abril deste ano (2019) por meio de vários satélites e centenas de cientistas trabalhando em conjunto para fazer com que tudo saísse conforme o planejado.
O mais incrível de se conseguir tirar a foto de um buraco negro na galáxia M87 é que, ao se depararem com a imagem, perceberam que o mesmo era exatamente igual o exemplo descrito por Albert Einstein em sua teoria, comprovando mais uma vez o quão genial o físico alemão foi para o mundo.