Não faz muito tempo você começou a ver na TV uma campanha muito forte para a vacinação em garotas contra o HPV. Diversos esforços foram feitos e conseguiu atingir um grande número de meninas vacinadas em todas as três doses da vacina.
Mas afinal, mesmo tendo passado na TV por tanto tempo a campanha para a vacinação, você saberia dizer o que é o HPV? Hoje vamos entender um pouco mais sobre esse vírus que pode ser extremamente prejudicial a saúde.
O Vírus do papiloma humano (Human Papiloma Virus) ou simplesmente HPV é um vírus que vive na pele e nas mucosas dos seres humanos como por exemplo vulva, vagina, colo de útero e pênis.
A transmissão se dá por conta de relação sexual desprotegida, ou seja, o HPV é considerado uma IST (infecção sexualmente transmissível). Vale lembrar também que é possível que o vírus seja passado de mãe para filho no momento do parto, porém uma parte muito pequena de crianças vem a desenvolver a papilomatose respiratória juvenil.
Existem mais de 100 tipos de HPV conhecidos, sendo que a grande parte sai do nosso corpo sem que manifeste qualquer sinal aparente. Porém, existem cerca de 14 tipos de HPV que podem causar riscos muito mais sérios de saúde futuramente.
O HPV pode ter dois tipos de sintomas, o clínico e o subclínico. Nos sintomas clínicos (perceptíveis a olho nu), sendo esses os mais comuns, ocorre o aparecimento de prurido, queimação, dor e sangramento, se espalhando rapidamente e podendo chegar ao clitóris, ao monte de Vênus e aos canais perineal, perianal e anal. Além disso, as lesões podem estar presentes na boca e garanta tanto no homem quanto na mulher. Nos homens a maioria das lesões são perceptíveis no prepúcio, na glande e no escroto.
Agora nos sintomas subclínicos, aqueles não conseguimos perceber a olho nu, podem aparecer como lesões no colo do útero, na região perianal, pubiana e ânus. Vale ressaltar que, com essas lesões, as células começam a se reproduzir de forma irregular, podendo chegar a causar um tumor, podendo este se manifestar semanas ou até mesmo meses depois.
O método mais fácil de diagnosticar é através de exames ginecológicos e laboratoriais como Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia.
Com esses tipos de exames, é possível detectar qual é o tipo de lesão sofrida e quais os riscos que as mesmas podem oferecer, sempre lembrando que as Neoplasias são as mais complexas.
Para se prevenir do HPV, são necessárias algumas ações que, por mais básicas e repetitivas que pareçam, fazem total diferença para evitar que o vírus se instale em você e possa te trazer vários problemas.
O uso de preservativos (tanto masculino ou feminino), os exames de rotina de papanicolau, as vacinas contra o HPV de tipo 6, 11, 16 e 18 (quadrivalente) ou 16 e 18 (bivalente) e evitar o uso demasiado de álcool, drogas e tabaco são atitudes que, por mais simples que pareçam, te ajudam a não ter grandes problemas no futuro.
Não existe uma cura para quem já tem a HPV no corpo nesse exato momento, porém estão desenvolvendo uma vacina que ajuda a eliminar esse vírus. Enquanto tal vacina não está disponível, o que resta é tratar os sintomas do HPV presentes para que os mesmos não causem maiores estragos.