Pelo segundo dia consecutivo, a temperatura global atingiu níveis históricos, marcando um novo recorde de aumento na média do aquecimento do planeta Terra. Na terça-feira (4), a temperatura média global alcançou 17,18ºC, superando a marca anterior de 17,01ºC, registrada na segunda-feira.
Imagens capturadas pelo satélite Sentinel-2 entre os dias 29 de junho e 3 de julho revelam o derretimento das ilhas de neve na Ilha de Nares, localizada na Groenlândia, região Ártica. Em apenas quatro dias, a camada de neve que cobria a ilha desapareceu, expondo as calotas de gelo.
Esse derretimento é uma consequência direta do aumento das temperaturas na região. Com a onda de calor, a temperatura do ar ultrapassou em cerca de 10ºC a média esperada para o período.
Dados da União Europeia mostram que a Região Ártica está enfrentando uma onda de calor significativa, com temperaturas subindo mais rapidamente do que a média global.
Segundo os Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, vinculados à Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) do país, a terça-feira, 4 de julho de 2023, registrou o dia mais quente da história globalmente. A temperatura média atingiu 17,18°C, superando os 17,01ºC do dia anterior.
Nas últimas semanas, a região sul dos Estados Unidos tem sofrido com uma intensa onda de calor. Na China, uma onda persistente de calor continua afetando o país, com temperaturas acima de 35°C. No norte da África, as temperaturas têm se aproximado dos 50°C.
Esse novo recorde supera o anterior estabelecido em agosto de 2016, quando ondas de calor afetaram diversas áreas do Hemisfério Norte, alcançando 16,92°C.