Gabriela Zolinger, uma bióloga de Rondônia, preocupada com a saúde do seu filho, procurou por alternativas saudáveis para introduzir na alimentação dele e acabou descobrindo um negócio lucrativo com a kombucha.
Em 2019, ela descobriu a kombucha, uma bebida fermentada e saborizada que pode substituir refrigerantes e trazer benefícios ao intestino. Desde então, Gabriela criou uma empresa que vende mais de mil garrafas de kombucha por mês.
Quando estava desempregada, a moradora de Vilhena começou a produzir kombucha em casa. Além de sua família, ela ofereceu a bebida aos amigos e vizinhos.
Devido ao sucesso da receita, Gabriela Zolinger decidiu transformar sua produção caseira em um negócio, o que deu origem à sua própria marca.
“Minha mãe fazia kombucha, ela falava: ‘gente, isso é uma bebida maravilhosa!’. Comecei a fermentação de kombucha em janeiro de 2020, em vidros de dois litros e, hoje, fermento a cada cinco dias 200 litros de kombucha. Uma produção de mil a 1,2 mil garrafas mensais. Tenho várias pessoas me pedindo propostas de revendas e isso me faz ter mais vontade ainda de continuar”.
Quando Gabriela percebeu que sua clientela estava crescendo na cidade, ela buscou ajuda do Sebrae para gerenciar sua empresa. Depois de participar de palestras e elaborar um planejamento de negócios, ela apresentou seus produtos em eventos organizados pela instituição.
“Participei de dois eventos grandes do Sebrae como expositora. Apresentei a Kombucha, conversei com as pessoas sobre. E sempre fiz vários cursos de editais do Sebrae. Acho interessante a forma com que acreditaram no potencial da minha bebida”.
O comércio varejista de bebidas é uma área promissora para os microempreendedores individuais. No primeiro semestre de 2021, houve um aumento de mais de 84% neste setor, em comparação com o mesmo período de 2020.
Gabriela está incluída nessa estatística e, para o futuro, ela planeja expandir sua empresa, a Amazô Kombucha, e atrair mais investidores para o mercado de kombucha.