Israel diz: Estamos em guerra

Em uma reviravolta alarmante dos acontecimentos, Israel foi surpreendida por um ataque surpresa do grupo palestino Hamas na manhã deste sábado, resultando em dezenas de mortes e centenas de feridos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um pronunciamento chocante, declarou que o país agora está oficialmente "em guerra", caracterizando a situação como um conflito em larga escala.
Publicado em Mundo dia 7/10/2023 por Alan Corrêa
Um ataque surpresa do Hamas em Israel resultou em mortes e feridos, levando o primeiro-ministro a declarar estado de guerra.
Um ataque surpresa do Hamas em Israel resultou em mortes e feridos, levando o primeiro-ministro a declarar estado de guerra.

O ataque do Hamas, que ocorreu em 7 de outubro de 2023, deixou pelo menos 70 mortos e 908 feridos em Israel. O primeiro-ministro Netanyahu transmitiu sua mensagem em um vídeo, chamando a atenção dos cidadãos israelenses para a gravidade da situação: “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra.”

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, reforçou a posição do primeiro-ministro e prometeu uma resposta vigorosa a essa agressão, afirmando que Israel “vencerá esta guerra.” O Hamas, por sua vez, lançou foguetes e enviou soldados para o território israelense.

Netanyahu explicou que o Hamas lançou um ataque surpresa “assassino” contra o Estado de Israel e ordenou a evacuação das comunidades que foram infiltradas pelos terroristas. Simultaneamente, ele mobilizou reservas e prometeu que o inimigo enfrentaria um “preço sem precedentes.”

O líder do Hamas, Muhammad Al-Deif, justificou o ataque como uma resposta a uma série de eventos, incluindo ataques a mulheres, a profanação da mesquita de al-Aqsa e o cerco a Gaza. O Hamas alegou ter disparado cerca de 5.000 mísseis contra Israel durante o ataque.

As Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação “Espadas de Ferro” em resposta ao ataque do Hamas. Além disso, o comandante militar do Hamas anunciou uma operação chamada “Tempestade Al-Aqsa”, que visa “posições inimigas, aeroportos e posições militares.”

A tensão na região aumentou consideravelmente, com um grande número de pessoas feridas em Israel como resultado dos ataques. Pelo menos 100 pessoas ficaram feridas, de acordo com dados de dois hospitais. O Soroka Medical Center, um importante centro médico em Be’er Sheva, no sul de Israel, informou que tratou pelo menos 80 pessoas com vários graus de ferimentos. O Centro Médico Kaplan em Rehovot, no centro de Israel, também relatou tratar 21 pessoas feridas, algumas delas em estado grave.

Enquanto as autoridades israelenses e o Hamas continuam a trocar ataques, a comunidade internacional está observando atentamente a situação, com preocupações crescentes sobre o aumento da violência na região. É crucial acompanhar as atualizações para entender a evolução deste conflito em curso e seu impacto nas comunidades envolvidas.