O Steve Jobs Theater, no coração do Apple Park, será palco nesta terça-feira para a conferência “Awe Dropping”, tradicional encontro anual de setembro em que a Apple anuncia a nova geração de seus dispositivos. A expectativa é que o lançamento do iPhone 17 movimente não apenas o setor de tecnologia, mas também os mercados globais, diante de um produto que dita tendências de design e desempenho.
Entre os destaques mais aguardados está o iPhone 17 Air, versão ultrafina que deve substituir o modelo Plus e se posicionar como resposta direta ao Galaxy S25 Edge. Com apenas uma câmera traseira e tela de 6,6 polegadas, o aparelho deve atrair pela leveza e pelo acabamento premium, mesmo com uma bateria menor. A estratégia reforça a busca da Apple por novos nichos, mirando consumidores interessados em sofisticação e portabilidade.

As versões Pro e Pro Max devem manter o protagonismo ao trazer avanços no conjunto de câmeras. Rumores apontam para uma nova lente telefoto de 48 megapixels com zoom óptico de até 8x, além de melhorias significativas na gravação de vídeo para criadores de conteúdo. A linha inteira deve adotar a taxa de atualização de 120 Hz e vidro antirreflexo, características até então limitadas a iPads e Macs.
O portfólio de cores também promete atrair atenção. O iPhone 17 padrão deve chegar em sete tonalidades, incluindo opções em preto, branco, cinza, verde, roxo, azul claro e aço. Já os modelos Pro devem ganhar uma cor inédita em tom laranja, próxima ao cobre, marcando mais um movimento da marca em reforçar identidade visual com exclusividades.
No desempenho, a expectativa é que os aparelhos tragam os novos processadores A19 e A19 Pro, acompanhados de até 12 GB de RAM nas versões mais avançadas. O ganho de eficiência deve ampliar a autonomia e garantir suporte à Apple Intelligence, camada de inteligência artificial que a empresa vem integrando de forma gradual ao ecossistema.
Os preços são outro ponto de debate. Nos Estados Unidos, a versão básica deve manter o valor inicial de US$ 799, mas os modelos Pro devem encarecer US$ 50, passando a custar cerca de US$ 1.049. O novo iPhone 17 Air também deve chegar com acréscimo semelhante. No Brasil, a previsão é de valores superiores aos praticados na linha anterior: enquanto o iPhone 15 estreou a partir de R$ 7.299 e o 16 chegou por R$ 7.799, as versões Pro já ultrapassaram a barreira dos R$ 12 mil.
Além dos celulares, a Apple deve apresentar novidades no Apple Watch Series 11, uma possível atualização do Apple Watch Ultra e ajustes no iPad Pro, reforçando a coesão de seu portfólio. A transmissão será feita pelo YouTube oficial da Apple, pelo site da companhia e também no aplicativo Apple TV+, sem necessidade de assinatura.
