Nesta terça-feira (1º), o New York Post relatou a trágica morte da influenciadora vegana Zhanna Samsonova, de 39 anos, no sudeste da Ásia. Ela faleceu de fome e exaustão após seguir uma dieta extremamente restritiva, baseada somente em frutas cruas, brotos de sementes de girassol, sucos e smoothies, ao longo dos últimos cinco anos.
Conhecida na comunidade vegana por incentivar uma dieta de alimentos crus, Zhanna compartilhava entusiasmada em suas redes sociais os resultados de seu regime restritivo, afirmando que via “corpo e mente se transformarem todos os dias”. Em uma ocasião, ela chegou a declarar que amava a nova versão de si mesma e que nunca voltaria aos hábitos anteriores.
No entanto, segundo sua mãe, Vera Samsonova, nos últimos meses de vida, os hábitos alimentares de Zhanna tornaram-se preocupantemente restritivos, e ela faleceu em 21 de julho devido a uma “infecção semelhante à cólera” agravada pelo “esgotamento do corpo”, conforme relatado pelo jornal russo Vechernyaya Kazan.
Um amigo não identificado de Zhanna, entrevistado pelo Newsflash, revelou que a havia visto alguns meses antes, no Sri Lanka, “parecendo exausta”. “Eles a mandaram para casa para buscar tratamento. No entanto, ela fugiu novamente. Quando a vi em Phuket, fiquei horrorizado. Eu morava um andar acima dela, e todos os dias temia encontrar o corpo dela pela manhã. Eu a convenci a buscar tratamento, mas ela não conseguiu”, desabafou o amigo.
Outro colega afirmou que, nos últimos sete anos, Zhanna só se alimentava de jaca e durião, uma fruta conhecida por ser cremosa e ter um odor insuportável. Infelizmente, os amigos acreditam que suas escolhas alimentares foram responsáveis por sua morte. “Você não precisa ser médico para entender aonde isso vai levar”, disse um deles.
Após a notícia da morte de Zhanna, milhares de internautas lamentaram sua partida nas redes sociais e, ao mesmo tempo, alertaram sobre os perigos de seguir uma dieta tão restritiva sem o devido acompanhamento profissional. Esse trágico episódio serve como um lembrete dos riscos à saúde associados a dietas extremas e da importância de buscar orientação médica antes de adotar qualquer regime alimentar restritivo.
*Com informações do Metropoles e R7.