Camila Fogaça de Almeida, conhecida no mundo virtual por compartilhar sua rotina no TikTok, enfrentou uma reviravolta em sua pena por tráfico de drogas. A influencer estava cumprindo prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica quando ganhou fama na plataforma com quase 96 mil seguidores, mostrando suas receitas culinárias, dancinhas e momentos com seus filhos durante o período de restrição em casa.
Entretanto, recentemente, ela viralizou nas redes sociais ao postar um vídeo em que personalizava sua tornozeleira eletrônica com pedras de strass, dando um toque decorativo ao equipamento de monitoramento. O vídeo chamou a atenção do Ministério Público, que não viu a atitude com bons olhos.
O MP solicitou à Justiça a revogação da prisão domiciliar e o retorno de Camila ao regime fechado por violar suas obrigações com relação à tornozeleira eletrônica, conforme previsto na Lei de Execuções Penais. O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário, levando Camila de volta à prisão.
Antes disso, ela havia sido condenada a 11 anos de prisão, mas passou cerca de sete meses encarcerada em uma penitenciária em Pirajuí (SP) até receber autorização judicial para cumprir pena em regime domiciliar com o uso do dispositivo de monitoramento.
Na audiência de custódia após sua recente prisão, a influencer não foi liberada e permanece detida. Sua advogada, Laila Estefânia Mendes, informou que apresentará um pedido de liberdade provisória ao juízo, e, se necessário, recorrerá a um habeas corpus no Tribunal de Justiça paulista (TJ-SP) em busca da revogação da decisão que a levou de volta à prisão.
A situação de Camila serve como alerta sobre a responsabilidade e seriedade no cumprimento de penas alternativas, ressaltando a importância de seguir rigorosamente as regras impostas pelo sistema de monitoramento eletrônico.
*Com informações do G1.