Na noite de quarta, funcionários do Metrô de São Paulo tomaram a decisão de aderir à greve marcada pela categoria para esta quinta-feira, dia 23.
A decisão de aderir à greve foi tomada em uma assembleia realizada pelos funcionários do Metrô de São Paulo, como divulgado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo em sua página no Facebook e no site oficial.
A greve deverá afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do metrô, bem como o monotrilho da linha 15-Prata. No entanto, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são operadas pela iniciativa privada, devem operar normalmente durante a paralisação.
Os metroviários reivindicam a realização de um concurso público para contratações emergenciais, o fim das terceirizações e o restabelecimento do adicional de periculosidade para determinados cargos.
Além disso, os funcionários exigem o pagamento de um abono salarial compensatório referente aos três anos trabalhados durante a pandemia.
O Metrô informou que irá acionar o seu plano de contingência para minimizar os transtornos aos usuários que necessitam do transporte, permitindo o funcionamento de trechos importantes do sistema.
“Devido à greve deflagrada pelo Sindicato dos Metroviários a partir da 0h desta quinta (23/3), o Metrô acionará seu plano de contingência para minimizar os transtornos a quem precisa do transporte, possibilitando o funcionamento de trechos importantes do sistema”, publicou o Metrô de São Paulo nas redes sociais.
A Prefeitura de São Paulo anunciou pelo Twitter a suspensão do rodízio municipal de veículos durante todo o dia. Pelas redes sociais a Prefeitura também informou que “o apoio aos passageiros será realizado por meio de ônibus do Paese (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência)”.
O juiz propôs que as negociações sejam retomadas e que quaisquer sanções contra os grevistas do metrô sejam anuladas, enquanto o sindicato dos trabalhadores deveria apresentar suas reivindicações de forma detalhada até 1º de maio. Em troca, o Metrô concordaria em realizar reuniões pré-agendadas ao longo de 30 dias após receber as demandas do sindicato. As partes têm 48 horas para informar se aceitam ou não as sugestões. Anteriormente, uma juíza do TRT-2 negou um pedido do Metrô para estabelecer um número mínimo de funcionários trabalhando durante uma greve.
*Com informações do Sindicato dos Metroviários, Prefeitura de SP e UOL.