O Volkswagen Golf possui uma série de adeptos não apenas no Brasil, mas também mundo afora. Versões como a clássica GTI criaram uma certa mistificação do veículo que, por mais que venha sendo preterido pelos SUVS nos últimos anos, ainda é visto como um ícone.
São por razões como essas que, quando a Volkswagen anunciou a saída do Golf GTI do mercado brasileiro, diversos fãs ficaram desapontados e tristes pela marca não apresentar mais o esportivo em seu portfólio. Porém, logo depois do anúncio, os alemães já anunciaram a chegada do Golf GTE, uma versão híbrida esportiva do modelo, em terras tupinambás. Será que dará certo?
Não faz muito tempo que o grupo Volkswagen se envolveu em um escândalo de camuflagem da emissão de poluentes dos seus veículos movidos a diesel e gasolina, caso esse que ficou conhecido como “dieselgate”. Diversos modelos da Audi, Porsche e da própria Volkswagen foram adulterados e, consequentemente, a credibilidade da empresa também foi manchada.

Após esse período, a marca se comprometeu a fazer de tudo para utilizar motores menos poluentes e, assim, ajudar a melhorar sua imagem. E qual a melhor forma de investir em carros que preservem o meio ambiente nos dias atuais? Os com motores eletrificados…
Todos os veículos do grupo Volkswagen estão recebendo versões híbridas ou até mesmo 100% elétricas e, consequentemente, o Golf foi um dos modelos escolhidos para receber tal tecnologia por ser um modelo mais viável.
A chegada do Golf GTE no Brasil vai representar uma mudança radical na marca, uma vez que a mesma deixa de lado um veículo que ajudou a lhe consagrar por aqui (Golf GTI) e aposta em uma versão eletrificada do mesmo.

Se você está curioso para saber se o design do Golf GTI irá mudar muito para o GTE, fique tranquilo pois o design é exatamente o mesmo, exceto que no lugar do logo GTI, estará GTE e o símbolo da Volkswagen na parte traseira do veículo terá suporte de plug-in para carregamento do veículo. Outra coisa interessante é que, os detalhes antes em vermelho do GTI foram substituídos por detalhes azuis.
Logicamente que a versão GTE não terá um desempenho igual ao esportivo, mas será extremamente satisfatório e, ao lembrar da incrível autonomia do veículo (50 km em modo completamente elétrico e 900 km no modo híbrido), a versão híbrida pode chegar a ser até mais atrativo.

Se o veículo possui o estilo idêntico, a tecnologia da motorização do GTE é completamente diferente. Utilizando um motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm de torque juntamente a um motor elétrico de 75 kw (102 cv) e 33,6 kgfm de torque, o modelo pode ser recarregado por meio do plug-in ou de um sistema aonde a energia cinética desperdiçada na frenagem pode ser armazenada e transformada em energia elétrica (mesmo sistema do Prius).

Existem quatro formas de condução do veículo: Elétrico (apenas o motor elétrico funciona), híbrido (os dois motores funcionam), recarga (apenas o motor a gasolina funciona) e GTE (os dois motores funcionam em seu máximo, resultando em 204 cv de potência e 35,7 kgfm de torque).

E com a chegada de tantas tecnologias novas com o sistema híbrido, o GTE ganhou em seu painel digital um mostrador de autonomia, um mostrador de fluxo de energia e um medidor de energia.
Está ansioso para a chegada do Golf GTE? Pois bem, o mesmo tem a previsão de chegada aqui no Brasil no final do ano.

Lá fora, o veículo custa cerca de 36 mil euros, algo em torno de 161 mil reais. Mas mesmo com um preço altíssimo, também são altas as chances do Golf GTE ser o modelo híbrido com Plug-in mais barato do Brasil, por incrível que pareça!
