Fugini recebe autorização da Anvisa para retomar venda de alimentos

A Fugini foi autorizada pela Anvisa a retomar a comercialização de alimentos, mas apenas para aqueles fabricados a partir de 27 de março e que não contenham ingredientes que possam causar alergias.
Publicado em Negócios dia 11/04/2023 por Alan Corrêa

A Fugini foi autorizada pela Anvisa a retomar a comercialização de alimentos, mas apenas para aqueles fabricados a partir de 27 de março e que não contenham ingredientes que possam causar alergias.

A Resolução RE 1028, emitida pela Anvisa em 24/03/23, que suspendeu a fabricação, a comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos em estoque fabricados pela Fugini Alimentos Ltda em Monte Alto, São Paulo, foi revogada pela Resolução RE nº 1.225 em 10/04/2023.

Isso ocorreu depois que a empresa passou por nova inspeção sanitária realizada pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (CVS-SP) e Vigilância Sanitária Municipal, que avaliou as reformas no estabelecimento e as adequações em seus procedimentos para cumprir com as determinações da vigilância sanitária.

No entanto, a suspensão de fabricação dos produtos que contenham ingredientes alergênicos ainda permanece, pois é necessário que a empresa adeque seu processo de fabricação para evitar contaminação entre produtos. Além disso, a documentação de controle de qualidade dos produtos em estoque precisa ser avaliada para obter mais informações sobre a segurança e qualidade dos produtos.

A empresa Fugini cumpriu grande parte das determinações da autoridade sanitária e pôde retomar parte da fabricação no local. No entanto, a suspensão de distribuição, comercialização e uso dos produtos acabados em estoque da empresa fabricados até o dia 27/03/2023, e das polpas de tomate utilizadas como matéria-prima, fabricadas ou adquiridas até essa data, continua em vigor. Em março, a empresa havia passado por inspeção conjunta realizada entre Anvisa, Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo e Vigilância Sanitária Municipal, quando foram verificadas falhas graves no cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF).

*Com informações do UOL e Anvisa.