A fibromialgia é mais comum em mulheres na faixa etária de 30 a 50 anos de idade. É uma síndrome caracterizada por dores que começam em uma parte específica do corpo e depois se espalham. Embora não tenha cura, é possível aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes por meio do tratamento adequado.
Assim como o lúpus e a demência de Alzheimer, a fibromialgia faz parte da campanha Fevereiro Roxo, que foi criada para aumentar a conscientização da população sobre os sintomas e os tratamentos disponíveis para essas condições.
A principal característica da fibromialgia é a presença de dor muscular generalizada e crônica, que dura mais de três meses, mas não apresenta inflamação nos locais de dor.
Outros sinais típicos da doença incluem sono não reparador (que não restaura a pessoa) e cansaço. Muitos pacientes também experimentam distúrbios do humor, como ansiedade e depressão, e queixam-se de alterações na concentração e na memória.
As causas da fibromialgia ainda não estão totalmente esclarecidas, mas a principal hipótese é que os pacientes apresentam uma alteração na percepção da sensação de dor. Isso é respaldado por estudos que analisam o funcionamento do cérebro desses indivíduos, bem como pela ocorrência de sensibilidade em outras partes do corpo, como no intestino ou na bexiga, em pacientes com fibromialgia.
O tratamento da fibromialgia envolve uma abordagem multidisciplinar, que combina diferentes cuidados e terapias. Entre as opções de tratamento estão:
Além dessas medidas, os médicos também recomendam que os pacientes evitem carregar pesos excessivos e evitem situações que possam causar estresse e prejudicar o sono. Isso inclui evitar a exposição a luz intensa, barulhos excessivos e manter o celular desligado durante o período de descanso.
É importante ressaltar que o tratamento da fibromialgia é individualizado e pode variar de acordo com as necessidades de cada paciente. Por isso, é fundamental consultar um médico especialista para obter um plano de tratamento adequado.