A Lua iniciou o mês de maio de 2025 ainda em seu ciclo de baixa visibilidade. Em 1º de maio, a fase era a Nova, com cerca de 16% de iluminação visível a partir da Terra. Já no dia 2, esse percentual subiu para 24%, mantendo-se ainda dentro da mesma fase lunar. O crescimento gradual da luz solar refletida sobre a superfície do satélite natural indica que a próxima fase, a Crescente, se aproxima nos próximos dias.
Pontos Principais:

Esse padrão segue o chamado ciclo lunar, que tem duração média de 29,5 dias. Esse intervalo, conhecido como lunação, marca a transição da Lua entre suas quatro fases principais: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Entre essas, existem também fases intermediárias que completam a progressão do ciclo, formando um processo contínuo de mudança no aspecto do satélite quando observado da superfície terrestre.
As informações divulgadas são baseadas nos dados oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que acompanha e publica as efemérides astronômicas no Brasil. O calendário completo das fases da Lua para o mês de maio de 2025 já foi disponibilizado e aponta os horários exatos das transições entre as fases principais.
No dia 2 de maio de 2025, a Lua permanece na fase Nova. A visibilidade parcial aumentou levemente em relação ao dia anterior, saindo de 16% para 24%, mas ainda não é o suficiente para que sua iluminação se torne claramente perceptível no céu noturno.
Durante a fase Nova, a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol, o que faz com que sua face iluminada fique voltada para o lado oposto da Terra. Por esse motivo, essa fase é marcada pela ausência de visibilidade do satélite no céu. Embora esteja presente durante o dia, sua proximidade com o brilho solar dificulta qualquer observação a olho nu.
Essa fase continuará até o domingo, 4 de maio, quando a Lua entrará oficialmente na fase Crescente. A mudança está prevista para ocorrer às 10h51, momento em que a borda iluminada começa a ganhar mais evidência nas noites seguintes, tornando a Lua mais fácil de ser identificada.
O mês de maio será marcado pela transição completa do ciclo lunar. Após a fase Nova no início do mês, a Lua passará por suas quatro principais fases em datas e horários definidos pelo Inmet.
Cada fase tem duração aproximada de sete dias, formando um ciclo completo de quase 30 dias. A contagem recomeça sempre com a Lua Nova, que marca o início da lunação seguinte. Esses dados são utilizados em diversos setores, como navegação, agricultura e observação astronômica, além de influenciar calendários culturais e religiosos em diferentes partes do mundo.
A lunação é um fenômeno astronômico natural causado pelo movimento da Lua ao redor da Terra. Durante esse ciclo, a posição do satélite em relação ao Sol e à Terra determina o quanto da sua superfície é iluminada e visível. O ciclo começa na Lua Nova, passa pela Crescente, atinge o ápice com a Cheia e se encerra com a Minguante.
Esse processo também inclui fases intermediárias que ocorrem entre as principais. Entre a Nova e a Cheia, há o Quarto Crescente e a Crescente Gibosa. Entre a Cheia e a Nova seguinte, surgem a Minguante Gibosa e o Quarto Minguante. Essas interfases representam estágios em que a superfície iluminada está entre 25% e 75%, sendo perceptíveis com variação gradual.
A Lua realiza um movimento de rotação sincronizado com sua translação ao redor da Terra. Por essa razão, a mesma face do satélite é sempre visível a partir do planeta, enquanto a face oculta permanece voltada para o espaço. Esse efeito, conhecido como rotação sincrônica, é uma das características que contribuem para a estabilidade do ciclo lunar.
Embora a Lua seja a mesma em todo o planeta, a forma como suas fases são observadas varia conforme a localização do observador. No Hemisfério Sul, por exemplo, a Lua Crescente assume uma aparência semelhante à letra “C”, enquanto no Hemisfério Norte ela se assemelha à letra “D”.
Essa inversão é resultado da perspectiva visual causada pela curvatura da Terra. A imagem refletida da luz solar sobre a superfície da Lua sofre alterações dependendo do ponto de vista, mesmo que as fases estejam ocorrendo de maneira idêntica em ambos os hemisférios.
Além disso, as condições atmosféricas e a poluição luminosa também influenciam a observação do satélite, especialmente nas fases intermediárias. Ambientes com menor interferência artificial e céu limpo tendem a oferecer melhores condições para a visualização das mudanças lunares.
O ciclo lunar é composto por oito etapas. Quatro delas são principais e amplamente conhecidas: Lua Nova, Lua Crescente, Lua Cheia e Lua Minguante. As outras quatro são fases intermediárias, que se posicionam entre as principais no progresso do ciclo.
Essas fases intermediárias refletem o aumento ou a redução gradual da iluminação do satélite. Por exemplo, a fase Crescente Gibosa representa a transição entre o Quarto Crescente e a Lua Cheia, enquanto a Minguante Gibosa ocorre entre a Lua Cheia e o Quarto Minguante. A precisão no acompanhamento dessas fases é relevante para estudos astronômicos e simulações computacionais que reproduzem eventos espaciais.
A observação da Lua pode ser feita a olho nu ou com o auxílio de equipamentos como binóculos e telescópios. A fase Cheia costuma atrair maior atenção, por ser a mais iluminada e visível no céu. Porém, fases como o Quarto Crescente também oferecem boa nitidez de crateras e relevos.
Durante a Lua Nova, a ausência de iluminação é ideal para observar outros corpos celestes. Essa condição de baixa interferência luminosa permite uma melhor visualização de estrelas e planetas, principalmente em regiões afastadas dos grandes centros urbanos.
Outra curiosidade importante é a distância entre a Lua e a Terra. Em média, esse intervalo é de aproximadamente 399.877 quilômetros, valor que pode variar levemente conforme a posição orbital do satélite. Essa distância é responsável por influenciar fenômenos como as marés e os eclipses.
Fonte: Olhardigital, Olhardigital, Nsctotal e Abcmais.